Um gato ansioso pode ser bem difícil de identificar! Não se culpe se encontrar dificuldade, mas não desista. Vamos elencar alguns motivos que levam a ansiedade e como o tutor pode ajudá-los.
A ansiedade pode estar ligada ao medo por antecipação, ou seja, o felino percebe alterações ambientais, nem sempre claras para os humanos, e fica em constante estresse, esperando o evento acontecer.
Como os gatos demonstram a ansiedade?
Assim como nós não podemos estar sempre alerta para não desenvolvermos ansiedades e problemas psicológicos, um gato com ansiedade constante também pode apresentar problemas.
Comportamentos inadequados podem ser entendidos como um sinal, especialmente os destrutivos. Um gato estressado precisa de um tutor atento, pois essas alterações não começam ao caso.
Alguns acontecimentos específicos, objetos ou alterações da rotina/do ambiente podem ser as causas de um gato ansioso. Conhecer a rotina do seu bichano pode ser a diferença entre ajudar ou passar muito tempo tentando.
Sinais da ansiedade felina
Os sinais da ansiedade felina podem ser:
- urinar ou defecar fora da caixa;
- alterar o comportamento;;
- começar a se esconder
- tornar-se agressivo (contra outros gatos ou humanos);
- aumentar a vocalização (miados);
- alterar o peso ou o apetite;
- aumentar a carência ou o desinteresse;
- ter vômitos ou diarreia;
- apresentar feridas por conta de excesso de grooming (autolimpeza).
Porém, conhecer essas alterações pode ser difícil se seu amiguinho foi adotado. Por isso, converse ao máximo com quem estava convivendo com ele para conhecer manias e rotinas.
Saber se está pegando um gato muito agitado pode ajudar a entender o passado dele e pensar como o novo lar pode ser melhor. Infelizmente, ao mudar constantemente de casa e de tutor, existe a probabilidade de gatos sofrerem de ansiedade.
Se os gatinhos foram retirados muito cedo da mãe na ninhada ou não vivenciaram o período de socialização, existe uma maior probabilidade de que vários deles sejam ansiosos.
Outros fatores
Existem outras causas que levam ao gato ansioso. Ser exposto a plantas ou elementos tóxicos também pode deixá-lo ansioso, como quando sentimos alguma alteração em nosso corpo, mas não entendemos o motivo e isso nos preocupa.
Por isso, é importante sempre prestar atenção se seu gato não está ingerindo alguma planta ou tem acesso a produtos químicos. Além disso, algumas doenças infecciosas que atingem o sistema nervoso podem ser a causa de um estresse.
A idade avançada também pode ser responsável pela ansiedade, especialmente se a memória estiver afetada por alguma doença degenerativa. Já dores articulares podem ser motivo de ficar escondido ou evitar o uso da caixinha para as necessidades.
Outras causas de um gato ansioso podem incluir: alteração nos móveis da casa, inserção de outro felino ou outra espécie animal, chegada de um bebê e, acima de tudo, mudança para uma nova casa, falta de rotina e previsibilidade do ambiente, presença de estranhos, inconsistências de comportamento do tutor e conflitos em uma casa com vários gatos.
Existe algum motivo comum da ansiedade em gatos?
A ansiedade por separação é uma das formas de gato ansioso, especialmente aqueles que tiveram várias famílias ou, no passado, sofreram abuso e foram negligenciados, mas isso não é exclusivo deles.
Assim como a inserção de um animal novo pode trazer ansiedade, a morte de um companheiro ou mesmo de um membro da família pode desencadear os sinais de estresse da ansiedade de separação.
Um comportamento quase patognomônico, ou seja, característico da doença da ansiedade de separação, é o gato seguir o tutor por todos os cômodos da casa, exigindo atenção constante. Esse comportamento se altera quando o bichano percebe que a hora do tutor sair de casa se aproxima, então ele pode se esconder, ficar mal-humorado ou aumentar a vocalização, deixando claro o aborrecimento.
Como eu ajudo meu gato?
Primeiramente, tenha certeza de que seu gato está ansioso, e não apresenta outra doença, já que muitos sintomas têm origem orgânica, logo, antes de pensar em ansiedade, todas as condições médicas devem ser excluídas.
Para isso, uma visita a um veterinário, preferencialmente especializado em gatos, é mandatória. Além disso, não é aconselhado administrar nenhum medicamento no seu bichano sem orientação veterinária, mesmo que você conheça algum calmante muito bom, pois isso pode intoxicá-lo!
Após o diagnóstico, é importante que você e o veterinário do seu bichano identifiquem a causa desse quadro para utilizar a técnica correta. Na ansiedade de separação, os cuidados com o gato servem para ele se sentir relaxado e seguro no ambiente e conosco, sem broncas por demonstrar um comportamento ansioso.
Ainda deve haver a criação de um ambiente rico, até divertido, para estímulo mental durante a ausência do tutor. Isso pode ser feito com arranhadores, postes, castelos ou quebra-cabeças. Aliado a isso e a critério veterinário, podem ser utilizados difusores ou sprays com produtos calmantes próprios para felinos, com base em feromônios que são complementares ao enriquecimento ambiental.
Lembre-se de que um gato doente pode alterar sua rotina com alguns dos sinais mostrados, mas nem sempre a doença tem como fundo a ansiedade.
Por isso, é importante conhecer seu bichano, para agir na hora certa, e levá-lo ao veterinário, caso suspeite que há algo acontecendo.
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