quarta-feira, 29 de junho de 2022

Gato cansado? Conheça aqui alguns motivos para isso e como ajudar

Os nossos pets podem apresentar problemas semelhantes aos nossos e, mesmo o gato, um mestre em esconder doenças, pode ter motivos para ser um gato cansado! Mas como saber se ele só está com preguiça ou se está depressivo ou sentindo alguma dor?

Gatos deitados juntos.

Acompanhe conosco os sintomas de um gato doente, especialmente se ele parece cansado (letárgico). Saiba quais fatores levam a esse quadro e o que pode ser feito para ajudar!

Por que meu gato está cansado?

Se seu gato está dormindo muito, demonstrando ter pouca energia, desinteressado de suas rotinas diárias, ele pode estar letárgico. Esse sinal aparece em vários problemas de saúde, como diabetes, doenças renais e intoxicação alimentar.

Por dormir muito durante o dia, ter um gato preguiçoso em casa não é uma preocupação. Eles costumam cochilar entre 12 e 16 horas por dia, usando seu instinto de economizar energia para a caça. Porém, se seu bichano tem dormido mais do que isso, perceba se outros sinais estão presentes.

Um gato cansado pode estar assim devido à idade avançada. É natural, já que todos os animais desaceleram na terceira idade. Por isso, conhecer a rotina do seu gato e perceber essa desaceleração durante os anos ajuda a suspeitar quando pode ser cansaço devido a algo mais sério. Seu veterinário é a pessoa mais indicada para conversar.

Sinais de algo sério

  • gato cansado babando: para os cães, essa pode ser uma atitude comum, mas é sinal de alerta para os gatos! Eles costumam babar quando têm dor ou quando estão nauseados, especialmente na região bucal, relacionada a feridas na boca ou gengiva;
  • gato cansado com fraqueza: se ela for severa, atenção! Diabetes e doença cardíaca ou renal podem vir acompanhadas por fraqueza na sustentação corporal em felinos;
  • com inapetência: felinos não são como cães, supermotivados por comida. Mas se notar diminuição de apetite ou falta de ansiedade para esse momento, fique atento! Pancreatite, infecções, problema renal e até câncer podem estar entre as causas;
  • gato cansado sem sede: junto à inapetência, a letargia pode estar associada à falta de sede. Isso pode ter a ver com problemas dentários e doenças graves no fígado;
  • se escondendo: isso vai depender da frequência. Alguns gatos costumam se esconder, mas preste atenção se isso está ligado à dor ou se eles estão com medo de algo e precisam de um tempo sozinhos;
  • gato cansado com febre: o aumento da temperatura pode fazer seu gato ficar cansado pelo desconforto da situação. Essa febre pode ter várias causas, mas as mais comum são quadros infecciosos no geral;
  • gato com a respiração ofegante: é um sinal claro de dor em gatos, mas também pode estar relacionado à anemia, trauma ou problemas neurológicos. Apenas analise se ele não brincou exaustivamente algum tempo antes;
  • gato vomitando: é um sinal muito comum em várias doenças. Seu bichano pode vomitar por ter comido algo que não deveria. Se dentro de 24h ele vomitar várias vezes, pense em levá-lo ao veterinário.

Por isso, mesmo se o único sinal for o cansaço, se persistir por mais de 24h, pense em levar seu bichano ao veterinário para descartar problemas mais graves. Informe o profissional sobre qualquer sinal diferente e aja com rapidez, pois quanto mais cedo, mais seguro seu animal estará.

Gato deitado no colo do tutor.

Como posso ajudar meu gato cansado?

Antes de tudo, analise se o cansaço não está ligado a qualquer um dos sinais acima. Se estiver, a melhor ajuda é levar seu bichano ao veterinário. Que tal fazer um enriquecimento ambiental diferente, para que ele tenha mais vontade de se exercitar? 

Assim como nós, os animais se cansam dos brinquedos e da rotina, por isso, pense em enriquecimento ambiental. Novo não é sinônimo de caro: gatos adoram caixas de papelão, por exemplo. Veja se não pode transformar a dieta em algo mais saudável também, conversando com um nutricionista a respeito.

Tratamento

Como as causas de um gato cansado são variadas, o tratamento também dependerá disso. No geral, inclui melhora na dieta e suplementos, até fluidos intravenosos ou oxigenioterapia. Se a culpa for da dor, prescreve-se algum analgésico. Acompanhe os tratamentos mais comuns:

  • antibióticos, se houver infecção bacteriana;
  • vermífugo, se houver parasitas;
  • cirurgia, quando houver tumores ou lesões;
  • medicamento antiviral, se houver infecção por vírus;
  • mudanças ambientais e antidepressivos, quando houver depressão ou estresse;
  • dieta e insulina, se houver diabetes.

Depois de ter acompanhado nosso texto, esperamos ter respondido à pergunta: “Gato cansado: o que pode ser?”. Afinal, agora você está apto a ficar de olho nas alterações que podem surgir com essa situação.

Nem sempre um gato exausto vai ser motivo de preocupação, mas tudo depende do bom senso em notar há quanto tempo seu bichano está assim e se há algum outro sinal junto ao cansaço para poder agir.

Gato deitado com sono.

Na Seres, desde a recepção, você vai notar a paixão da nossa equipe pelo seu animal e vai poder conversar abertamente com o veterinário sobre as causas do cansaço do seu bichano e o que fazer para ajudar!

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Dieta para gatos: você está alimentando seu gato corretamente?

Alguns tutores só se lembram da nutrição dos seus peludos quando estes estão acima do peso. Mas não é só nesse momento que a dieta para gatos é benéfica. Ela deve ser usada sempre que possível para ajudar no tratamento de doenças.

dieta para gatos

Na verdade, usamos o termo “dieta” não só para emagrecer um animal, mas também para promover a melhor alimentação de gato possível em cada estado de saúde que se apresenta.

Frajolinhas, siameses, rajadinhos ou tricolores, esguios ou avantajados, cada gato possui suas particularidades, embora todos apresentem poucas variações nos seus hábitos alimentares.

Hábitos alimentares dos gatos

Os gatos descendem de um pequeno felino que vive no norte da África chamado Felis silvestris lybica. Dele herdaram o hábito de comer pequenas refeições ao longo do dia. Por isso, eles gostam de ir ao pote de comida de 13 a 18 vezes ao dia, comendo suas pequenas refeições de forma lenta.

Os gatos são bebedores de água por oportunidade. Isso quer dizer que eles bebem água se ela estiver próxima e disponível — fresca e em um bebedouro cheio, de preferência. O organismo dos bichanos é biologicamente preparado para concentrar ao máximo a urina e evitar assim a desidratação, já que não têm água disponível à vontade na natureza.

Ração seca ou ração úmida: qual fornecer para o gato?

Existem alguns mitos sobre os saches ou alimentação úmida que estão à disposição no mercado veterinário. Muitos tutores acham que eles contêm muito sódio, corante e gordura, mas isso não é verdade.

Os alimentos úmidos completos e balanceados são tão ricos (nutricionalmente falando) quanto as rações secas, e sua composição é muito parecida com o de uma pequena presa, refeição costumeira de seu antecessor africano.

Por isso, essa é uma ótima dieta para gatos. O problema é que se ele não for acostumado com esse tipo de alimento, acaba só bebendo o caldo, o que torna o sachê uma dieta desbalanceada.

A ração úmida apresenta a desvantagem de estragar muito mais facilmente do que a ração seca, pois não contém conservantes. O gato precisa comer esse alimento logo que lhe é servido, o que muitas vezes impossibilita as quase 20 refeições diárias.

Já a ração seca de boa qualidade é prática, sendo uma boa dieta para gatos. Não tem como o felino desbalanceá-la, pois não existe o que “separar” em seus grãos. Se o animal ingerir a quantidade diária recomendada, estará bem nutrido.

Tipos de rações medicamentosas

As chamadas “rações medicamentosas” ou “rações terapêuticas” são aquelas utilizadas como coadjuvantes no tratamento de diversas patologias, como a obesidade e a insuficiência renal, hepática e cardíaca.

dieta para gatos

Ração medicamentosa para gatos obesos

Peludinhos que estão acima do peso podem se beneficiar das rações medicamentosas para felinos com sobrepeso. Esse tipo de dieta para gatos obesos é usada para fazer o animal perder peso.

Na medicina veterinária, a obesidade já é considerada a doença nutricional de consequências metabólicas mais comum. Estima-se que 53% dos gatos do mundo todo estão acima do peso.

Os problemas associados à obesidade afetam o sistema osteoarticular, promovem alterações respiratórias e urinárias, ocasionam a diabetes e os lipomas, e aumentam as gorduras do sangue. Por isso, é importante combater essa doença nos nossos felinos.

A ração terapêutica para gatos obesos é um alimento completo e balanceado, por isso, não se preocupe: ele não ficará com falta de nutrientes ou desnutrido e vai perder peso com saúde. Lembre-se que o tutor não deve realizar dieta para emagrecimento por conta própria, mas sempre com orientação veterinária.

Ração medicamentosa para gatos com problemas urinários

Os problemas urinários em felinos também são uma grande preocupação na medicina veterinária. O tipo de alimento fornecido influencia no pH da urina. Se esta estiver muito ácida ou muito básica, pode ocasionar as famosas “pedras” na bexiga. Por isso, é importante fornecer alimentos de boa qualidade para seu felino.

As rações urinárias secas podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos, mas para ajudar a dissolver os cálculos já existentes, apenas o aumento de ingestão hídrica é efetivo. Por isso, os sachês ajudam muito. 

Outro enorme problema que os gatos tendem a apresentar é a insuficiência renal, que é a doença mais comum em gatos de meia-idade a idosos. Existe um grande número de dietas para gatos com doença renal crônica.

Esse tipo de alimento tem como objetivo ajudar no tratamento da doença renal. A principal diferença dessa ração para as de manutenção é que elas possuem uma quantidade menor de proteína e também menores níveis de fósforo para ajudar a evitar a progressão da enfermidade.

Ração medicamentosa para gatos com problemas hepáticos

O tratamento de doenças hepáticas envolve “descansar” o fígado, minimizando seu uso para metabolizar nutrientes e medicamentos. Por isso a importância de uma dieta para gatos que promova esse benefício ao órgão.

Essa ração terapêutica tem carboidratos de fácil digestão, quantidades menores de sódio, gorduras de alta qualidade e teor calórico aumentado para que a quantidade ingerida seja menor.

Além das rações terapêuticas, existem as rações para filhotes, para gatos adultos, gatos castrados e rações light. A dieta para gatos castrados é a mais usada atualmente para nutrir os felinos saudáveis.

Como é possível notar, saber o que o gato pode comer é um dever do tutor de felinos, uma vez que a alimentação correta vai auxiliar na manutenção da boa saúde e da longevidade dos gatinhos.

dieta para gatos

Então, o conhecimento da melhor dieta para gatos em cada momento de sua vida irá ajudar o tutor a melhorar a qualidade de vida de seu animal. Quer saber mais dicas e curiosidades sobre seu amigo? Conheça o nosso blog!

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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Gato ansioso é sinal de problemas? Como posso ajudar nesse caso?

Um gato ansioso pode ser bem difícil de identificar! Não se culpe se encontrar dificuldade, mas não desista. Vamos elencar alguns motivos que levam a ansiedade e como o tutor pode ajudá-los.

Gato branco deitado no sofá.

A ansiedade pode estar ligada ao medo por antecipação, ou seja, o felino percebe alterações ambientais, nem sempre claras para os humanos, e fica em constante estresse, esperando o evento acontecer.

Como os gatos demonstram a ansiedade?

Assim como nós não podemos estar sempre alerta para não desenvolvermos ansiedades e problemas psicológicos, um gato com ansiedade constante também pode apresentar problemas.

Comportamentos inadequados podem ser entendidos como um sinal, especialmente os destrutivos. Um gato estressado precisa de um tutor atento, pois essas alterações não começam ao caso.

Alguns acontecimentos específicos, objetos ou alterações da rotina/do ambiente podem ser as causas de um gato ansioso. Conhecer a rotina do seu bichano pode ser a diferença entre ajudar ou passar muito tempo tentando.

Sinais da ansiedade felina

Os sinais da ansiedade felina podem ser:

  • urinar ou defecar fora da caixa;
  • alterar o comportamento;;
  • começar a se esconder
  • tornar-se agressivo (contra outros gatos ou humanos);
  • aumentar a vocalização (miados);
  • alterar o peso ou o apetite;
  • aumentar a carência ou o desinteresse;
  • ter vômitos ou diarreia;
  • apresentar feridas por conta de excesso de grooming (autolimpeza).

Porém, conhecer essas alterações pode ser difícil se seu amiguinho foi adotado. Por isso, converse ao máximo com quem estava convivendo com ele para conhecer manias e rotinas.

Saber se está pegando um gato muito agitado pode ajudar a entender o passado dele e pensar como o novo lar pode ser melhor. Infelizmente, ao mudar constantemente de casa e de tutor, existe a probabilidade de gatos sofrerem de ansiedade.

Se os gatinhos foram retirados muito cedo da mãe na ninhada ou não vivenciaram o  período de socialização, existe uma maior probabilidade de que vários deles sejam ansiosos.

Gato no meio das plantas olhando para a câmera.

Outros fatores

Existem outras causas que levam ao gato ansioso. Ser exposto a plantas ou elementos tóxicos também pode deixá-lo ansioso, como quando sentimos alguma alteração em nosso corpo, mas não entendemos o motivo e isso nos preocupa.

Por isso, é importante sempre prestar atenção se seu gato não está ingerindo alguma planta ou tem acesso a produtos químicos. Além disso, algumas doenças infecciosas que atingem o sistema nervoso podem ser a causa de um estresse.

A idade avançada também pode ser responsável pela ansiedade, especialmente se a memória estiver afetada por alguma doença degenerativa. Já dores articulares podem ser motivo de ficar escondido ou evitar o uso da caixinha para as necessidades.

Outras causas de um gato ansioso podem incluir: alteração nos móveis da casa, inserção de outro felino ou outra espécie animal, chegada de um bebê e, acima de tudo, mudança para uma nova casa, falta de rotina e previsibilidade do ambiente, presença de estranhos, inconsistências de comportamento do tutor e conflitos em uma casa com vários gatos.

Existe algum motivo comum da ansiedade em gatos?

A ansiedade por separação é uma das formas de gato ansioso, especialmente aqueles que tiveram várias famílias ou, no passado, sofreram abuso e foram negligenciados, mas isso não é exclusivo deles.

Assim como a inserção de um animal novo pode trazer ansiedade, a morte de um companheiro ou mesmo de um membro da família pode desencadear os sinais de estresse da ansiedade de separação.

Um comportamento quase patognomônico, ou seja, característico da doença da ansiedade de separação, é o gato seguir o tutor por todos os cômodos da casa, exigindo atenção constante. Esse comportamento se altera quando o bichano percebe que a hora do tutor sair de casa se aproxima, então ele pode se esconder, ficar mal-humorado ou aumentar a vocalização, deixando claro o aborrecimento.

Como eu ajudo meu gato?

Primeiramente, tenha certeza de que seu gato está ansioso, e não apresenta outra doença, já que muitos sintomas têm origem orgânica, logo, antes de pensar em ansiedade, todas as condições médicas devem ser excluídas. 

Para isso, uma visita a um veterinário, preferencialmente especializado em gatos, é mandatória. Além disso, não é aconselhado administrar nenhum medicamento no seu bichano sem orientação veterinária, mesmo que você conheça algum calmante muito bom, pois isso pode intoxicá-lo!

Após o diagnóstico, é importante que você e o veterinário do seu bichano identifiquem a causa desse quadro para utilizar a técnica correta. Na ansiedade de separação, os cuidados com o gato servem para ele se sentir relaxado e seguro no ambiente e conosco, sem broncas por demonstrar um comportamento ansioso.

Ainda deve haver a criação de um ambiente rico, até divertido, para estímulo mental durante a ausência do tutor. Isso pode ser feito com arranhadores, postes, castelos ou quebra-cabeças. Aliado a isso e a critério veterinário, podem ser utilizados difusores ou sprays com produtos calmantes próprios para felinos, com base em feromônios que são complementares ao enriquecimento ambiental.

Gato com a língua de fora.

Lembre-se de que um gato doente pode alterar sua rotina com alguns dos sinais mostrados, mas nem sempre a doença tem como fundo a ansiedade.

Por isso, é importante conhecer seu bichano, para agir na hora certa, e levá-lo ao veterinário, caso suspeite que há algo acontecendo.

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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Saiba o que deixa o gato irritado e como ajudá-lo

Um gato irritado o tempo todo não é normal. A boa notícia é que ele pode ter seus sintomas aliviados com algumas modificações no ambiente e no modo de agir de seus tutores.

Gato andando na grama.

Às vezes, nós irritamos os outros sem perceber. Isso pode estar acontecendo com seu gato — principalmente se você é marinheiro de primeira viagem no que diz respeito a ter um felino.

Um gato estressado pode ficar irritado e até mesmo doente. Muitas são as causas que deixam o animal em situações estressantes e culminam no comportamento agressivo.

Mudanças na rotina

Essa espécie de animal é considerada metódica e gosta de rotina, mesmo que esta seja um caos. É com isso que ele está acostumado a lidar no seu dia a dia. Por isso, quaisquer interferências nos costumes podem deixar o gato irritado.

A primeira coisa que os veterinários irão questionar sobre um gato irritado com o dono é se houve alguma alteração na rotina do animal: mudança de ambiente, introdução de um novo membro à família, reforma da casa, modificação do dia a dia dos tutores ou um novo componente da mobília.

Dor

Um gato irritado pode estar com dor. Raramente os felinos demonstram que estão com dor, sendo esta uma estratégia de sobrevivência instintiva. Assim, eles disfarçam para se mostrar mais fortes. No entanto, se forem tocados, principalmente onde sentem dor, podem revidar com mordidas ou arranhões.

Hiperestesia felina

É uma condição que acomete os felinos e provoca alterações comportamentais com sintomas físicos importantes, como lambedura ou mordedura excessiva na região caudal e irritação constante.

Não se sabe ao certo o que provoca essa síndrome. Alguns pesquisadores associam as crises a convulsões focais, outros, a mudanças comportamentais ou desordens musculares que causam dor referida na pele.

Poucas caixas de areia na casa ou em lugares barulhentos

Ir ao banheiro é um momento em que gostamos de estar sozinhos e tranquilos, e os gatos também! Se existem muitos gatos na casa para usar poucas caixas de areia, haverá disputas por elas.

Pode acontecer de um gato usar a liteira de outro e este expulsá-lo de lá. Por isso, é recomendado que na casa existam caixas de areia a mais, na fórmula “número de gatos + 1”. Ou seja, se existem três gatos em casa, são necessárias quatro liteiras, pelo menos, em cômodos diferentes.

Gato deitado em cima de uma cadeira.

Outra coisa muito comum é a caixa de areia estar em algum lugar barulhento. Isso acontece bastante em apartamentos, onde o banheiro do gato fica na lavanderia. Se a máquina de lavar estiver ligada, o felino pode evitar ir ao banheiro e ficar irritado.

Falta de esconderijos

Gatos precisam de ambientes calmos e tranquilos para se esconder; que sejam seu “porto seguro”. Eles usam esses lugares para fugir da bagunça quando estão cansados de brincar.

Se não tiver esse ambiente de segurança, uma toca para se esconder, geralmente em locais altos, para que o pet observe tudo lá de cima, o tutor pode ter um gato irritado em casa.

Caixa de transporte

Se você não acostumar o gato com a caixa de transporte, colocá-lo lá dentro sempre será um momento muito estressante para ele. Ficar confinado em um espaço pequeno leva a um estado de nervosismo que pode durar alguns dias após o evento.

Para que isso não aconteça, torne a caixa de transporte um local seguro para o felino. Deixe-a aberta, em um ambiente tranquilo, com um cobertor bem aconchegante, com petiscos gostosos e cheiros agradáveis, como os feromônios sintéticos.

Estimule o seu gato a entrar e a sair da caixa de transporte, mas sem mexer nela. Com o tempo, feche a porta e mova-a um pouco. Aumente o tempo nos treinos, até que ele fique na caixa com tranquilidade, enquanto você dá uma volta com ele.

Falta de estímulos

Mesmo que muitos afirmem que os gatos são independentes e que dormem o tempo todo, na verdade, eles são animais que necessitam de brincadeiras e interações com os tutores, assim como os cães.

Por isso, a falta de estímulos pode deixá-los entediados e aborrecidos, e eles acabam ficando irritados. Então, promova brincadeiras. Como são curiosos por natureza, não é difícil fazer os felinos perseguirem um cordão ou caçarem uma “presa”.

Sintomas de um gato estressado

Os sintomas de gato estressado são diversos e bastante associados a alterações comportamentais ou até mesmo a doenças causadas pelo excesso de estresse. Por isso, é importante reconhecer esses sintomas o quanto antes.

O pet pode apresentar vocalização excessiva. O som de gato irritado pode ser miados repetitivos e insistentes, como se estivesse pedindo algo.

Outros sinais de gato estressado envolvem patadas, arranhões e mordidas gratuitas. Alguns gatos começam a apresentar estereotipias, que são comportamentos repetitivos e compulsivos, como lamber ou morder uma região do corpo a ponto de se ferir.

Como ajudar seu gato

Existem várias formas de ajudar um gato irritado. Primeiro é preciso descobrir a causa da irritação do animal e corrigi-la, quando possível. No caso de introdução de novos membros na família, o animal terá que aprender a conviver com eles.

Outras atitudes envolvem corrigir o número de caixas de areia na casa, fazer esconderijos ou tocas altas, promover um enriquecimento ambiental para que o gato tenha estímulos para se distrair.

Gato irritado.

Ter um gato irritado é motivo de preocupação para o tutor, por isso, se notar sintomas de irritação no seu felino, traga-o para uma consulta com nossos veterinários especialistas em felinos, no Seres ele será muito bem atendido.

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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Viu seu gato com nariz escorrendo? Ele também fica resfriado!

Muitos tutores já devem ter visto o gato com nariz escorrendo e se perguntaram se precisavam se preocupar com esse sintoma ou não. Nosso objetivo hoje é esclarecer esta e outras dúvidas a respeito do assunto.

Gato deitado.

Algumas das primeiras doenças que os veterinários vão investigar quando atendem um gato com nariz escorrendo são as enfermidades virais e bacterianas. Diversos vírus e bactérias que acometem os felinos causam este sintoma.

Doenças virais mais comuns

Rinotraqueíte felina

A rinotraqueíte felina é causada por um herpesvírus e provoca sintomas no trato respiratório superior muito semelhantes à gripe humana. É mais frequente em animais jovens e não vacinados.

O vírus deixa o gato espirrando e com nariz escorrendo, com tosse, secreção nasal e ocular, e lesões nos olhos. Após entrar em contato com esse patógeno, o felino vira portador desse vírus.

Isso facilita a disseminação da doença a outros gatos saudáveis, já que o portador pode ser assintomático. Esse gato portador pode adoecer diversas vezes em momentos de estresse e imunossupressão.

O microrganismo é muito presente em locais com aglomeração de animais, como ONGs, abrigos e gatis, por isso, a higiene nesses locais é muito importante. O vírus é envelopado, ou seja, é bastante sensível ao meio ambiente e aos desinfetantes comuns e ao álcool.

As vacinas que atualmente são usadas no Brasil amenizam os sintomas. Todo gato deve ser vacinado no intuito de diminuir a possibilidade de ficar gravemente enfermo.

Calicivirose felina

A calicivirose felina é causada pelo calicivírus felino e também afeta o trato respiratório superior. Provoca sintomas muito parecidos com aqueles que o herpesvírus causa.

Além desses sintomas, provoca feridas na cavidade oral e úlceras na língua que são muito dolorosas, deixando o gato com nariz escorrendo e babando, com dificuldade para se alimentar e com febre.

Em alguns casos mais graves, a doença pode provocar quadros sistêmicos graves e levar o animal a óbito. Diferentemente do herpesvírus, o calicivírus não é envelopado, o que lhe confere boa resistência ao meio ambiente e aos desinfetantes comuns.

Assim como a rinotraqueíte, as vacinas que atualmente são utilizadas amenizam os sintomas da calicivirose felina, então, a melhor forma de prevenção dessa doença viral é a vacinação do animal.

Gato deitado.

Leucemia felina

Ao contrário do que muitos pensam, não é a leucemia felina, ou Felv, que causa de fato o nariz do gato escorrendo. Pela imunossupressão os vírus da rinotraqueíte ou bactérias oportunistas infectam o trato respiratório anterior.

Aids felina

A aids felina, ou Fiv, como também é chamada, é uma doença semelhante e causada por um vírus da mesma família que a aids humana. Assim como nessa espécie, nos felinos, provoca imunossupressão e maior predisposição a doenças.

Doenças bacterianas mais comuns

Clamidiose felina

A clamidiose felina é causada por uma bactéria chamada de Chlamyia sp. É uma doença altamente contagiosa e que afeta o sistema respiratório e os olhos dos gatos, sendo comum em locais de alta densidade populacional.

Trata-se de uma zoonose, ou seja, os gatos podem passar essa bactéria para nós. Porém, é mais comum essa transmissão para pessoas com imunossupressão e incomum para humanos saudáveis.

Ela deixa o felino com nariz escorrendo, conjuntivite, secreção ocular purulenta, inchaço das pálpebras, dor ocular, febre, espirros, dificuldade em se alimentar e em casos graves, doença sistêmica com manqueira, morte de filhotes recém-nascidos e infertilidade.

Assim como a rinotraqueíte e a calicivirose, a melhor forma de prevenir a clamidiose é com a vacinação do gato. Por se tratar de uma zoonose, a pessoa responsável pelo manejo e medicação do gato doente deve tomar cuidado para não pegar a doença.

Bordetelose felina

A bordetelose felina é uma enfermidade bacteriana que causa sintomas no sistema respiratório e ocular, deixando o gato com olho lacrimejando e nariz escorrendo, além de provocar uma irritação na garganta do animal que provoca tosse seca intensa.

É uma doença branda e autolimitante na maioria dos casos, mas, quando associada ao vírus da rinotraqueíte ou da calicivirose, pode causar pneumonia grave. Nesse caso, é chamada de Complexo Respiratório Felino.

Outras causas não associadas a microrganismos

Alergia

Se você observar seu gato com nariz escorrendo água, provavelmente seu gato está rinotraqueíte. Ele também pode espirrar bastante, ter secreções oculares e tosse.

Os principais alérgenos que podem desencadear essas crises de alergia no gato são os fungos do ambiente, ácaros, alimentos e pólen. Porém, se um gatinho é alérgico, uma reforma na casa ou um produto de limpeza pode desencadear crises.

Corpos estranhos

Não é comum, mas o gato com nariz escorrendo e espirrando pode ter um corpo estranho alojado em uma das narinas. Geralmente, são pequenas fibras de gramíneas ou de tecidos. A retirada desse corpo estranho é a única forma de melhora dos sintomas.

Gato no colo do tutor.

Estas foram as causas mais comuns de gato com nariz escorrendo. Suspeita que seu amigo esteja com alguma dessas doenças? Traga-o para uma consulta no Hospital Veterinário Seres!



quarta-feira, 15 de junho de 2022

Quais as causas de gato com catarro no nariz? Explore conosco

A secreção nasal é um sintoma comum observado em gatos com problemas nas vias respiratórias superiores. Um gato com catarro no nariz provavelmente teve alguma inflamação ou infecção nessa região. 

Gato deitado no sofá.

As passagens aéreas superiores filtram o ar inalado, evitando que sólidos atravessem as narinas e afetem as partes mais profundas do sistema respiratório. Continue lendo para conhecer as causas mais comuns de espirros e corrimento nasal nos bichanos e como você consegue ajudar seu pet. 

Por que os gatos desenvolvem corrimento nasal? 

As passagens nasais são a fronteira mais próxima a substâncias irritantes, patógenos e alérgenos ambientais, e possuem mecanismos de defesa que ajudam a combater esses itens estranhos, impedindo sua chegada às vias aéreas inferiores. 

O interior das passagens nasais da maioria dos mamíferos é revestido com numerosos pelinhos, chamados cílios, que ajudam a prender patógenos ou sólidos ambientais quando inalados acidentalmente. Esses cílios se movem constantemente para fora, ajudando a expulsar itens estranhos ao organismo. 

Juntamente aos cílios no revestimento nasal, existem também células mucosas por toda passagem nasal. Ao produzir muco, elas ajudam a prender ainda mais materiais estranhos e patógenos, ajudando os cílios a remover esses materiais inalados com mais facilidade. 

 Por fim, qualquer irritação ao longo do revestimento das passagens nasais causa uma resposta inflamatória leve que geralmente desencadeia espirros nos gatos afetados sem que ainda tenhamos um gato com catarro no nariz.

O espirro impulsiona quaisquer corpos estranhos, patógenos e irritantes ambientais presos para longe das vias aéreas superiores, e limpa as passagens nasais do animal. Gatos que têm rinite geralmente apresentam espirros frequentes e muitas descargas nasais.

Causas comuns de corrimento nasal em gatos 

Variando a causa, um gato com catarro no nariz pode ter secreção com cores e viscosidades diferentes. A mais comum é clara, incolor e, muitas vezes, líquida. Gatos que produzem esse tipo de corrimento nasal costumam espirrar excessivamente, mas não apresentam outros sinais de doença.

Já um gato soltando catarro pelo nariz, com secreção clara, geralmente indica uma reação inflamatória ou alérgica leve ao longo das passagens nasais. Essa secreção é produzida devido à inflamação e ajuda os cílios a removerem o irritante que desencadeou a inflamação ou reação alérgica. 

Atenção ao gato com catarro amarelo no nariz ou verde mucoide e espesso. Isso é comumente visto em gatinhos jovens e gatos adultos com algum tipo de infecção viral ou bacteriana. Muitos patógenos podem causar corrimento mucoide amarelo-esverdeado nos felinos. 

Gato deitado com a cabeça encostada em um coberta.

 Infecções respiratórias bacterianas primárias são frequentemente localizadas e causam sinais respiratórios como espirros, corrimento nasal e tosse. Em alguns casos, sinais leves de doença sistêmica, como fraqueza e diminuição do apetite, são observados em gatos infectados. 

Essas infecções primárias são a causa mais comum de gato com catarro no nariz, esverdeado e mucoide. Várias bactérias, como Chlamydia sp., Bordetella sp. e Mycoplasma sp., são isoladas em casos de infecção do trato respiratório superior em felinos. Essas bactérias são a principal razão da cor verde na secreção nasal. 

 Certas doenças virais, como o herpesvírus felino ou o calicivírus felino, infectam o trato respiratório superior de gatos desprotegidos, resultando em descargas nasais mucoides graves. A infecção bacteriana secundária é comum em doenças virais, resultando na produção de secreção nasal mucoide verde.  

 Gato com catarro no nariz (tanto adulto quanto filhote) com infecções virais confirmadas geralmente apresenta sinais moderados a graves de doença sistêmica, como letargia, inapetência e dificuldades respiratórias. 

Opções de diagnóstico e tratamento

O gato com catarro no nariz precisa ser avaliado por um veterinário, independentemente da cor e da viscosidade do corrimento que produz. O profissional determinará a causa subjacente e proporá um plano de tratamento dependendo do diagnóstico. 

 Um exame físico completo ajudará a isolar as partes do trato respiratório que são afetadas e determinar se a causa é localizada ou sistêmica. Um exame de sangue pode ser solicitado para avaliar a gravidade da infecção. Radiografias podem ajudar a determinar se o trato respiratório inferior está afetado. 

 Testes específicos para doenças virais usando a secreção nasal como amostra podem ajudar a confirmar o diagnóstico de infecções virais. A cultura e o isolamento bacteriano também podem determinar a espécie bacteriana específica em casos de infecções do trato respiratório superior.  

 Em casos de causas infecciosas subjacentes, estão disponíveis tratamentos antibacterianos e antivirais específicos. Seu veterinário também pode prescrever ou recomendar tratamentos sintomáticos e de suporte para ajudar a aliviar os sintomas associados à condição, especialmente se a infecção for viral. 

 Sprays nasais e nebulização podem ajudar o gato com muito catarro no nariz a controlar essa descarga e ajudar a limpar as passagens nasais. Medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, ajudam a controlar os sinais de rinite, o que auxilia a reduzir a produção de secreção nasal. 

 Outro remédio para gato com catarro no nariz seria um tratamento alternativo, como a homeopatia veterinária. Nesse caso, é imprescindível que seu bichano não esteja fazendo uso dos corticosteroides. 

  Gato no meio das plantas olhando para a câmera.

Em qualquer caso, um gato com muco no nariz precisa consultar um veterinário, pois algumas condições subjacentes podem ser fatais se demorarem no diagnóstico e tratamento. Aqui, na Seres, a gente se desdobra para dar o melhor ao seu pet!



segunda-feira, 13 de junho de 2022

Um gato abatido pode estar deprimido: veja como ajudar

Pessoas com depressão têm sentimentos persistentes de tristeza e falta de interesse pela vida. Quando se trata de gato abatido, é impossível saber qual o estado mental dele, mas podemos observar comportamentos para inferir desinteresse pela vida e se ele está sofrendo de depressão.

Gato branco olhando para a câmera.

Parece que, nos gatos, a depressão é menos uma mudança química nos circuitos neurais do cérebro e mais um sintoma de um problema maior. Por isso, encontrar uma causa para a depressão em gatos requer um pouco de investigação pelo seu veterinário de confiança. Acompanhe conosco alguns sinais de depressão felina.

Sinais de um gato abatido

Uma imagem vale mais que mil palavras, principalmente nos animais, que não conseguem expressar por palavras o que estão sentindo. Assim, eles dependem de nós para captar alterações na linguagem corporal e nos hábitos. 

Pistas vocais ou mudanças na vocalização

Um gato triste pode alterar o miado. Os ruídos infelizes geralmente são uivos baixos e tristes. Ronronar nem sempre indica felicidade, e um gatinho infeliz também pode ronronar mais como uma forma de se confortar. Gatos comunicativos podem ficar quietos, e gatos quietos podem aumentar o volume.

Linguagem corporal

Às vezes, a linguagem corporal pode indicar um gato apático e há muitas posições de olhos, ouvidos, pelos e corpos para indicar isso. Algumas delas são: orelhas recolhidas, cauda dobrada e pelos eriçados. Atenção a outras alterações como formas de comunicação silenciosa de gato abatido.

Agressão ou medo

Outro sinal de gato abatido é ser mais reativo e agir com agressividade ou medo. Se você notar mudanças de comportamento, com seu gato assustado ou anormalmente agressivo, ele pode estar deprimido.

Carente, escondido ou diferente na personalidade

Um gato triste pode perder o interesse nas atividades que costumavam agradar-lhe, tornar-se recluso e se esconder. Já gatos mais quietos podem se tornar carentes ou exigentes. O medo de estranhos ― compartilhado por muitos gatos ― pode aumentar quando um gato está com problemas.

Sono excessivo

Normalmente, gatos dormem muito, mas um gato abatido ou deprimido dorme ainda mais. Também preste atenção: se não houver mudança do local favorito para cochilar, isso também pode indicar que algo não vai bem. Com isso, o gato não come e só fica deitado, perdendo peso também.

Limpeza ruim ou mudanças na higiene

Essa alteração pode ser um sinal de infelicidade e problemas de saúde, como obesidade. Muitas vezes, gatos que não se sentem bem ou estão deprimidos param de se lamber, deixando os pelos com aparência despenteada.

Gato deitado no chão.

Mudanças nos hábitos do banheiro

Um gato triste pode querer usar o próprio cheiro para se sentir melhor, urinando em locais inadequados. Há muitas razões para urinar fora da caixa de areia, mas alterações orgânicas estão no topo desta lista. Além disso, sempre que o gato não utiliza a caixa de areia, isso deve levantar uma bandeira vermelha.

Perda de um membro da família

Muitas pessoas pensam em gatos como solitários por natureza, mas eles podem ser mais ou menos sociais, dependendo das experiências e das situações de vida, assim como podem experimentar perdas e tristezas semelhantes às nossas.

Quando um membro da família se muda de casa ou morre, o gato da família sofre uma perda se tiver uma conexão social com essa pessoa. Também não é incomum que os gatos sofram quando um companheiro, felino ou canino, sai ou morre. 

Como você anima um gato abatido?

Embora os gatos possam sofrer de depressão, há como favorecer a saúde mental deles. Conversar com um veterinário sobre o assunto para descobrir as causas de fundo do gato abatido é crucial, mas você também deve perceber se está fornecendo um ambiente rico para seu bichano. 

Tente mudar sua agenda

Pense em ajudar seu gato abatido levando-o ao médico-veterinário, já que a depressão em si não é tão comum. Muito provável que a apatia seja por um problema médico.

Quem sabe, brincar mais?

Despertar o interesse do seu bichano pode estar ligado a horas de qualidade, com brincadeiras! Ainda é possível fazê-lo participar de atividades novas. Que tal tentar texturas, cores e tamanhos diferentes em brinquedos novos? Procure participar de forma ativa das brincadeiras também!

Alguns exemplos são: brinquedos do tipo vara de pescar, quebra-cabeça para incentivar seu gato a trabalhar por guloseimas saborosas ou brinquedos que se movem pelo chão em padrões incomuns ou fazem barulhos interessantes. 

Posso usar suplementos?

Não recomendamos a utilização de suplemento sem consultar com um veterinário. Os gatos com qualquer alteração, devem passar no especialista o mais rápido possível. Já que eles tendem a esconder sintomas.

Se você, depois de explorar as várias opções acima, ainda se pergunta: “meu gato está muito quieto, o que pode ser?”, converse com seu vet sobre medicamentos psicoativos para seu pet. 

Gato deitado, com o tutor fazendo carinho.

Veterinários que trabalham com comportamento felino podem ajudar também, com um tratamento individualizado. Aqui na Seres, nosso time não brinca quando o assunto é seu gato abatido! Venha nos conhecer!



sexta-feira, 10 de junho de 2022

Quais são os preparos para a cirurgia em gatos?

Com o avanço da medicina veterinária, a cirurgia em gatos ficou mais segura. Diversos são os motivos para realizar esse tipo de procedimento na espécie, mas os cuidados pré-cirúrgicos são muito semelhantes.

Gato deitado.

Fatores que interferem no risco cirúrgico

Idade

Um paciente idoso requer mais atenção do que um adulto. Por isso, neste tipo de paciente, os exames serão mais detalhados, em busca de lesões senis principalmente no coração, rins e fígado.

Raça

Gatos de raças braquicefálicas podem ter estreitamento da luz da traqueia. Caso tenham uma depressão respiratória importante, a intubação tende a ser dificultosa, e isso pode ser fatal. Por isso, exames de imagem são indispensáveis.

Obesidade

Animais com excesso de peso apresentam alterações inflamatórias importantes, mudanças nos fatores de coagulação e disfunções hepáticas pela deposição de gordura no órgão, o que afeta sobremaneira o metabolismo das drogas anestésicas.

Doenças preexistentes

Animais que apresentam enfermidades renais, endócrinas, cardíacas ou hepáticas têm o metabolismo dos medicamentos anestésicos afetado. Isso compromete a vida do felino que vai passar por um procedimento anestésico e cirúrgico.

Cuidados pré-operatórios

O cuidado pré-operatório envolve principalmente o exame físico e pré-anestésico realizado no animal, para que ele passe pelo processo de anestesia e cirurgia com mais segurança. O objetivo desses exames é detectar possíveis alterações que aumentam o risco da cirurgia para o animal.

Exame físico

O exame físico do paciente é o início dos cuidados que devem ser realizados antes da cirurgia em gatos. É nessa fase do processo que o veterinário irá determinar quais exames ele vai solicitar após avaliar alguns parâmetros vitais, como:

Hidratação

O estado de hidratação do gato é avaliado pela prova do turgor da pele, brilho dos olhos e das mucosas oral e ocular, e pelo tempo de preenchimento capilar, observado pela compressão da gengiva e retorno da coloração ao normal após a descompressão.

Mucosas

As mucosas dos gatos são avaliadas pela visualização das mucosas ocular, oral e genital. A coloração normal dessas mucosas é rosada, e elas devem estar brilhantes e livres de feridas.

Linfonodos

Os linfonodos, gânglios linfáticos ou ínguas devem ser palpados e avaliados quanto ao tamanho ou presença de dor. Quando estão aumentados de tamanho, podem indicar neoplasia linfática, inflamação ou infecção.

Auscultação cardiopulmonar

Ao auscultar o coração e o pulmão do gato, o veterinário pode suspeitar de alguma doença nesses órgãos, caso perceba sons diferentes do normal. Assim, exames de imagem são necessários para o correto diagnóstico.

Palpação abdominal e da tireoide

Ao palpar o abdômen do gato, o veterinário avalia os órgãos abdominais para detectar principalmente o aumento de volume anormal em algum desses órgãos. Ao palpar a tireoide, a busca é pelo aumento anormal dessa glândula.

Temperatura retal

A aferição da temperatura retal deve estar entre 37,5º C e 39,2º C. Temperaturas maiores podem indicar infecção. Temperaturas mais baixas podem indicar desidratação, doença renal e choque nos casos mais graves.

Exames pré-anestésicos mais comumente requisitados

Hemograma

O hemograma é um exame de sangue que fornece informações sobre o estado geral do gato. Detecta alterações como anemias, doenças hemoparasitárias, infecções e trombocitopenia, que pode causar sangramentos, o que aumenta o risco cirúrgico.

Gato deitado.

Função hepática

O fígado é o órgão responsável por metabolizar a maioria dos medicamentos usados durante a cirurgia em gatos. Com isso, avaliar sua função é necessário para que o animal fique bem durante e após a cirurgia.

Função renal

O rim é o órgão responsável pela filtração, inativação e excreção dos medicamentos utilizados para a realização da anestesia e da cirurgia em gatos. Então, verificar que seu funcionamento está normal é importante para o bem-estar do animal.

Exame de urina (solicitado em casos específicos)

O exame de urina complementa a avaliação da função renal do paciente. A coleta geralmente é feita no laboratório, por meio da cistocentese, método que coleta a urina diretamente da bexiga do gato.

Eletrocardiograma e ecodopplercardiograma

Esses exames avaliam como o coração do gato está. O eletrocardiograma verifica a atividade elétrica do órgão. O ecodopplercardiograma é um ultrassom e vai demonstrar possíveis alterações anatômicas e no fluxo de sangue do coração.

Outros exames de imagem

Outros exames de imagem, como raio-x de tórax ou o ultrassom abdominal, podem ser solicitados caso o médico-veterinário julgue ser necessário para confirmar ou descartar alguma alteração observada no exame físico ou nos exames de sangue e urina.

Jejum

Para a realização da cirurgia, é preciso que o gato faça jejum alimentar e hídrico. O tempo desses jejuns vai depender da idade e peso do animal, além da temperatura ambiente. Geralmente, o alimentar é de 8 a 12 horas, e o hídrico, de 4 a 6 horas antes da cirurgia.

Roupa pós-cirúrgica, protetores de membros ou colar elizabetano

Providencie o que o médico-veterinário solicitar para a proteção da ferida cirúrgica. Essa proteção vai depender da localização da cirurgia. O colar elizabetano é o menos indicado para gatos.

O retorno ao lar

Após a cirurgia, mantenha seu gato em algum cômodo tranquilo, onde não tenha como ele subir em nada. Deixe comida e água disponíveis, mas não o force a comer ou beber. Forneça os medicamentos e curativos receitados pelo veterinário.

Gato olhando para a câmera.

Esses são os cuidados básicos para que a cirurgia em gatos seja um sucesso. Caso seu bichano precise desse procedimento, pode contar com o Hospital Veterinário Seres. Procure-nos e surpreenda-se!



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