sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

O que fazer em caso de mordida de cachorro em gato

Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses pets não se dá tão bem assim. Essa rivalidade tão conhecida e ilustrada nos desenhos e filmes pode acabar em briga, e ambos podem sair feridos, sendo a mordida de cachorro em gato um problema preocupante.

Cachorro no colo

Presenciar uma briga entre os animais não é nada agradável e pode ser traumatizante. Por isso, se passar por essa situação, é preciso manter a calma, tentar separar os pets de forma segura e, então, socorrê-los.

Em muitos casos, o gato pode sofrer uma mordida de cachorro durante uma brincadeira. Embora a ferida e as consequências da mordida sejam menos preocupantes, também exigem cuidados. Continue a leitura para saber o que fazer nessas situações.

Identificando a mordida no gato

Em alguns casos, pode ser que o tutor não presencie a mordida de cachorro em gato. Isso acontece, por exemplo, quando o pet sai na rua ou quando não há ninguém em casa supervisionando os animais.

Caso o bichano apareça mancando ou lambendo uma região do corpo de forma compulsiva, deve-se verificar se há indício de mordidas. Geralmente, as feridas causadas por mordedura de cão aparecem como perfurações dos dentes caninos ou rasgos e lacerações na pele.

Devido ao trauma sofrido pela mordida, o local pode ficar inchado e com hematoma. Se já houver infecção bacteriana, a ferida apresenta pus e mau cheiro. Se forem observadas essas alterações, é provável que tenha ocorrido mordida de cachorro em gato.

O que acontece com o gato que foi mordido?

Embora a mordida em si assuste e exija cuidados, em casos de brigas muito violentas, outras consequências ainda mais graves podem surgir. Alguns exemplos são lesões em órgãos internos, fraturas de ossos e coluna vertebral, entre outras.

Dependendo do porte do cachorro agressor, o gato pode ser sacudido com força e lançado, rompendo órgãos como bexiga, fígado e baço. Outra complicação séria é a perfuração da caixa torácica ou ruptura do diafragma, causando dificuldade respiratória.

Então, todos os casos de gato mordido por cachorro devem ser tratados com seriedade, pois algumas alterações podem não ser observadas de imediato, comprometendo a vida do bichano. Por isso, sempre que houver mordida de cachorro em gato, o pet deve ser levado ao médico-veterinário.

Gato deitado.

É necessário realizar exames após a mordida?

Depende! O gato ferido deve passar por uma avaliação criteriosa do médico-veterinário. Se houver suspeita de hemorragia, ruptura de órgãos ou fraturas, pode ser necessário fazer radiografias e/ou ultrassonografia.

E se a mordida for pequena?

Sempre leve em consideração que a ferida de mordida de cachorro pode ser mais extensa do que parece, portanto, é sempre indicado que o pet seja levado para atendimento imediatamente. Assim, é possível descartar a possibilidade de fraturas, hemorragias internas e outras consequências.

A boca do cachorro é repleta de bactérias, portanto, qualquer mordida, por mais leve que seja, é considerada contaminada e tem grandes chances de causar infecção. Além disso, a mordida de cachorro em gato pode parecer pequena, mas o tecido subcutâneo pode sofrer deslocamento, o que piora o quadro clínico.

Como cuidar do ferimento por mordida?

Quando ocorre uma mordida de cachorro, mesmo que seja aparentemente inofensiva, ela não deve ser menosprezada nem tratada em casa. Sempre é necessário o atendimento do médico-veterinário, mas os primeiros-socorros podem ser feitos pelo tutor, lavando intensamente o local com água e sabão.

Se houver sangramento, faça compressão com gaze, algodão ou um tecido limpo. Mantenha assim até que o animal seja socorrido. Evite manipular o bichano o máximo possível para que não haja mais estresse ou intensificação do quadro clínico, caso haja ruptura de órgãos ou fraturas.

Como é o tratamento de mordida de cachorro?

Após a exclusão de consequências mais sérias devido à mordida de cachorro em gato, o tratamento consiste na ferida em si. É feita a tricotomia (retirada dos pelos) ao redor da ferida e limpeza com soro fisiológico ou substâncias antissépticas.

Se for uma ferida extensa e o animal sentir muita dor, o bichano pode precisar ser anestesiado para a realização do procedimento. Normalmente, são administrados analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. No local da ferida são aplicadas medicações cicatrizantes e antibióticas.

Em feridas extensas e que sejam atendidas logo após a agressão pode ser feita a sutura do local para facilitar a cicatrização. Após algumas horas, as bactérias presentes na boca do cachorro já se instalaram no local da mordida. Então, a lesão não pode ser fechada.

Cuidados com o ferimento em casa

Após o primeiro atendimento feito pelo médico-veterinário, a bichano precisa continuar recebendo os devidos cuidados até que a lesão seja completamente cicatrizada. A ferida deve ser limpa diariamente com soro fisiológico. Você deve aplicar pomadas no local e administrar todas as medicações prescritas.

Ainda com todos esses cuidados, por se tratar de uma lesão muito contaminada por bactérias, a cicatrização pode ser longa e ainda assim ocorrer complicações, como infecção e necrose de pele.

Gato deitado no colo do tutor.

Como vimos, a mordedura pode gerar sérios problemas. Caso identifique mordida de cachorro em gato, não deixe de levá-lo para atendimento o mais rápido possível. Nossa equipe está pronta para ajudar o seu bichano!

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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Aprenda como dar água para gato doente

Os gatos já são animaizinhos conhecidos por não gostarem de beber muita água. Esse mau hábito pode trazer prejuízos à sua saúde, ainda mais quando estão debilitados. Se já é difícil estimular o pet a beber água em dias normais, imagine como dar água para gato doente!

Gato atrás da mesa olhando para a foto.

Apesar de ser um pouco mais trabalhoso, manter o bichano hidratado é fundamental para que seu organismo funcione adequadamente. Além disso, o gato debilitado precisa ainda mais desse nutriente. Então, vamos descobrir como dar água para gato doente.

A importância da hidratação

A água é um nutriente fundamental para que as atividades do organismo funcionem adequadamente. Ela melhora o fluxo sanguíneo e, consequentemente, de todos os outros órgãos. Veja alguns desses benefícios:

  • mantém as células hidratadas;
  • melhora a absorção de nutrientes e do oxigênio;
  • conduz nutrientes para dentro das células;
  • facilita a digestão e evita o ressecamento das fezes;
  • auxilia os rins a eliminarem toxinas pela produção de urina;
  • ajuda a manter a frequência cardíaca e a pressão arterial em níveis adequados;
  • ajuda a regular a temperatura corpórea;
  • mantém a pele e os pelos hidratados.

Por que o gato não gosta de beber água?

Na natureza, os gatos se hidratam pelos alimentos que caçam, absorvendo a água presente neles. Eles não têm o hábito de buscar água e beber diretamente na fonte. Como os gatos não têm um sistema neurológico que induz e dá sensação de sede, como acontece com os seres humanos e com os cachorros, eles acabam não bebendo água.

Como os gatos domesticados se alimentam de ração industrializada seca e não caçam, a falta de hidratação se torna um problema. Com todos esses fatores associados ao gato doente, que pode estar enjoado e com mal-estar, a desidratação pode ser ainda maior.

Gato com a boca aberta olhando para a foto.

Acho que meu gato está desidratado, e agora?

Ainda que não seja comum observar um gato bebendo água em abundância, deixar de se hidratar totalmente deve ser encarado como uma situação de urgência. Como vimos, a água exerce diversas funções vitais para o funcionamento do organismo, por isso, não deixe de levar o pet ao médico-veterinário.

Em algumas situações, o quadro clínico de desidratação é intenso. Assim, só oferecer água pode não ser suficiente, e o pet precisa receber soro injetável e medicações que cessem um possível enjoo, dor ou mal-estar.

Como estimular o gato doente a beber água?

Dependendo da causa e início do tratamento, o bichano pode começar a sentir vontade de beber água novamente. Assim, podemos dar uma ajudinha estimulando esse hábito. A princípio, a maneira como dar água para gato doente pode ser similar à de um gato saudável. Caso seja necessário, vamos usar uma seringa.

Para todos os bichanos, doentes ou não, uma fonte de água corrente própria para gatos é uma maneira interessante de estimular o interesse do gato em beber água, pois a água em movimento é mais atrativa para esses animais.

Também é possível tentar que o gato beba água parada no pote, mas escolha recipientes de boca larga, pois eles não gostam de molhar e encostar os bigodes. A água deve ser fresca e limpa. Leve ao bichano e observe se ele vai beber voluntariamente.

Uma das principais formas de estimular é aumentar o número de potes, espalhando-os pela casa, principalmente nos locais que o animal mais fica e de passagem. Já que os gatos tomam água por oportunidade.

Siga as orientações do médico-veterinário em relação à manutenção e ao estímulo de beber água sozinho. Porém, caso isso não aconteça, é necessário encontrar outra maneira de como fazer o gato beber água.

Posso dar água na seringa para o gato doente?

Nas situações em que o pet não quer beber água, muitos tutores se perguntam: “posso dar água na seringa pro gato?”. Com cuidado e seguindo as orientações do profissional, isso pode ser feito.

Para que esse momento não seja estressante, é necessário manter a calma e deixar o gato relaxado. Se ele estiver agitado no momento, prefira esperar e tentar depois.

  • separe uma seringa de 5 ml preenchida com água;
  • posicione o gato com a cabeça para cima;
  • introduza a seringa no canto da boca e empurre o êmbolo lentamente.

Qual é a quantidade de água que devo oferecer?

A quantidade de água oferecida diariamente para o gato varia de acordo com o peso e a idade de cada um e deve ser calculada pelo médico-veterinário. De uma maneira geral, você pode tentar oferecer água gradativamente, a cada três horas para manter a hidratação.

Quando nenhuma das alternativas funciona, pode-se tentar oferecer comida úmida para o pet, caso ele aceite. O sachê é a melhor forma para eles ingerirem água, já que simula como eles a ingerem naturalmente, com a presa. Muitos gatos aceitam ainda que você adicione água ao sache, como se fosse uma sopa, ingerindo ainda mais água.

Gato deitado.

Existem algumas maneiras de como dar água para gato doente que alguns pets irão aceitar, outros não. Se o peludo deixou de beber água e está debilitado, nada substitui os cuidados do médico-veterinário. Conte com nossa equipe para cuidar do seu amigo de quatro patas.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Dermatite por lambedura em gatos: descubra por que isso acontece

É normal vermos os felinos se lambendo quase o dia todo, pois são animais muito limpos e fazem sua própria higiene, “tomando banho” com a própria saliva. Porém, se esse hábito for compulsivo, pode gerar a dermatite por lambedura em gatos.

Gato em local com grama

A lambedura excessiva causa feridas de difícil cicatrização e queda de pelos na região afetada. Para entender melhor como essa alteração afeta os bichanos, continue a leitura deste artigo.

O que é a dermatite por lambedura

A dermatite por lambedura também é chamada de dermatite psicogênica felina, pois é uma patologia dermatológica de origem psicológica e comportamental. A pele e o sistema nervoso dos animais são originários de um mesmo tecido embrionário durante a gestação, portanto, mantêm certa relação após o nascimento. Mas o termo geral ‘dermatite por lambedura”, abrange outras causas, como causas pruriginosas (alergias) e dor.

Situações frustrantes e de estresse para o bichano fazem com que o gato permaneça em um estado de ansiedade constante. Os comportamentos repetitivos, como o gato se lamber compulsivamente sem motivo aparente, funcionam como um mecanismo de alívio da tensão que o pet está sofrendo.

O comportamento repetitivo do peludo, até mesmo com certa obsessão, libera hormônios e substâncias no organismo que dão uma sensação de prazer e bem-estar. Essa sensação contribui e reforça o comportamento obsessivo-compulsivo em se lamber. Isso se torna um ciclo vicioso.

Sinais da dermatite por lambedura

A dermatite por lambedura pode ser identificada observando o comportamento do animal. Os gatinhos podem lamber uma região específica, fazendo feridas que sangram, devido à saliva e à aspereza da língua. Alguns gatos podem se morder e arrancar os pelos com os dentes, se automutilando.

Em alguns casos, a dermatite psicogênica em gatos se manifesta apenas com queda dos pelos, a chamada alopecia autoinduzida (que o próprio pet provocou). Uma região pode estar afetada com queda total, quando o bichano se lambe a ponto de retirar todos os pelos, mas não o suficiente para lesionar a pele.

Outra situação é quando o pelo aparenta ser ralo, falho ou mais curto (quebrado).

Muitos tutores podem ter dificuldade em identificar que a queda de pelos excessiva ocorre pelo aumento das lambeduras. Isso porque é natural observarmos o gato se lambendo, e perceber quando isso se tornou compulsivo é um pouco complicado.

Será que somente o estresse causa lambedura em gatos?

A dermatite por lambedura em gatos é considerada de baixa frequência. Antes de chegar à conclusão de que o bichano está angustiado e desenvolveu um comportamento compulsivo, devemos eliminar outras causas.

As doenças pruriginosas, ou seja, que geram coceira, são as principais causadoras de dermatite por lambedura em gatos. Neste caso, o animal se lambe para aliviar o incômodo presente, não por desvio comportamental. Dor em alguma área do corpo também pode fazer o animal se lamber mais.

As principais patologias descritas que podem levar a um quadro similar são as alergias, como a dermatite alérgica à picada de pulga e hipersensibilidade alimentar. A presença de sarnas, parasitas, fungos e bactérias também pode gerar um quadro semelhante à dermatite por lambedura psicogênica.

Gato em colo de veterinário

Fatores de estresse felino

Os gatos são animais que precisam se sentir seguros e amparados no ambiente em que vivem. Qualquer mudança, mesmo que pareça inofensiva, pode gerar estresse nesses peludos. Veja exemplos a seguir:

  • mudança da posição dos móveis da casa;
  • mudança de casa;
  • chegada de um novo membro à família;
  • ausência de um membro da família;
  • visitas em casa;
  • introdução de um novo animal ao ambiente familiar;
  • falecimento de um pet ou pessoa próxima;
  • ter outro animal dominante na mesma casa;
  • brigas;
  • presença de outras espécies no mesmo ambiente (mesmo que esteja longe, pode sentir o cheiro);
  • dor e outras doenças que geram desconforto;
  • sofrer punições físicas ou verbais;
  • não gostar da alimentação que recebe;
  • não gostar da caixa e areia utilizada;
  • não gostar dos potes de alimentação.

Como prevenir a dermatite por lambedura

A prevenção da dermatite por lambedura em gatos compreende entender o comportamento felino. Como vimos, eles são animais que são muito afetados por coisas com as quais outras espécies, como o cachorro, não se importam muito.

O primeiro passo é manter o bichano livre de pulgas e outros parasitas usando produtos e medicamentos prescritos pelo médico-veterinário, pois, além da coceira gerada, certamente vai aumentar o nível de estresse do animal.

Manter uma rotina previsível ajuda os gatos a criarem expectativas sobre o que irá acontecer, dessa forma, diminui a ansiedade. Disponibilizar várias caixas de areia e potes de alimentação e água e ter uma rota de fuga (com estantes e portas e janelas abertas) ajuda o gato, que aprende escapar de um dominante.

Oferecer brinquedos, arranhadores e gastar tempo brincando e acariciando o pet também são maneiras de relaxá-lo. Cada animal tem seus gostos e preferências, portanto, se o bichano não gosta de carinho, não devemos forçar, pois isso pode acabar estressando-o o gato ainda mais.

Existe tratamento?

Como vimos, diversos fatores geram estresse nos animais, e esses fatores precisam ser identificados e corrigidos. O médico-veterinário, principalmente o especializado em comportamento felino, é capaz de descobrir o que está causando a disfunção psicológica que gera a dermatite.

Se a correção no ambiente não for possível ou satisfatória, alguns animais necessitam de medicação para controle da lambedura excessiva e diminuição do estresse.

Gato com coleira

A dermatite por lambedura em gatos pode ser bastante desconfortável para o tutor e seu pet, mas é possível corrigi-la. Conte com a nossa equipe e outras dicas no nosso blog que te ajudem a propiciar um ambiente tranquilo e enriquecedor para o seu amigo de quatro patas.

 

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Gato com a pata inchada pode indicar algo sério?

Quando o tutor encontra o gato com a pata inchada, já tem a certeza de que há algo errado. A origem desse problema pode variar, por isso, confira este texto sobre as possíveis causas e como proceder diante dessa situação.

Gato em colo de veterinário

A pata está realmente inchada ou é impressão?

Pode parecer uma questão óbvia saber se a pata do gato está inchada, mas como os bichanos são peludinhos, a observação pode ser um pouco mais difícil. Caso o inchaço não seja tão evidente, tente comparar as duas patas do gato lado a lado, assim, notará se uma está maior do que a outra.

Além da impressão visual, o gato pode apresentar outros sinais que indicam que ele está com algum problema. A maioria dos tutores chega ao consultório com a seguinte queixa: meu gato está mancando e com a pata inchada! Realmente, quando a pata incha, independentemente do motivo, o bichano tende a mancar.

Além da manqueira, tente observar se o gatinho está lambendo a região afetada, se ela está mais avermelhada ou com falhas de pelo. O gato com a pata inchada não apresentará necessariamente todos esses sintomas, porém, nos quadros mais simples, eles são úteis para saber se há algum problema com o pet.

O que deixa o gato com a pata inchada?

Após notar um inchaço na pata do gato, é inevitável se perguntar por que ele está assim. Como as causas são muito variadas e distintas entre si, preparamos uma pequena lista com os motivos mais frequentes desse sintoma. Confira!

Luxação

As articulações dos ossos são regiões onde há o encontro de um ou mais ossos do corpo do bichano. Elas são responsáveis por permitir o movimento do corpo, sendo unidas por músculos, ligamentos e tendões.

Quando um osso sai da sua linha de eixo, ou seja, não está em contato com outro osso de maneira congruente, ocorre uma luxação em gatos, com ruptura de ligamentos e tendões, em alguns casos.

A luxação geralmente ocorre após traumas e pancadas fortes, como quedas ou atropelamento, gerando muita dor, inflamação e deixando o gato com a pata inchada. O tratamento para essa situação normalmente é cirúrgico.

Fratura

A fratura é a quebra do osso e, assim como a luxação, geralmente ocorre após traumas, como quedas e atropelamentos. A fratura não precisa ser exposta ou completa para deixar o gato com a pata inchada. Uma microfratura, conhecida em algumas regiões como “trincar o osso”, também pode gerar inchaço.

Gato com coleira

Artrite

A artrite é a inflamação de uma ou mais articulações, causando dor, dificuldade em andar e inchaço. As causas são oriundas de infecções, desgaste natural das articulações ou autoimunes.

Tumores

Tumores podem ser malignos ou benignos e acometer qualquer região do corpo, inclusive os membros. Nessa região, podem ser tumores originários do osso ou do tecido subcutâneo. Ambos deixam a pata do gato inchada.

Feridas

As mais diferentes feridas — causadas por brigas, brincadeiras, espinhos, cacos de vidro ou outros fatores — podem provocar uma reação inflamatória, bacteriana e inchaço local.

Berne

A mosca doméstica, ao posar sob o bichano, pode depositar seus ovos sobre ele. A larva da mosca se instala na musculatura do gato e ali começa a crescer, causando inchaço, vermelhidão e muita dor no local atingido.

Como cuidar do gato com a pata inchada?

Os cuidados com o gato com a pata inchada variam de acordo com a origem do problema. Caso suspeite de luxação ou fratura, não mexa nas suas patinhas, mas leve o gato envolto em um pano ou lençol de maneira que fique mais confortável e imóvel possível.

Nessas situações, não se deve movimentar o membro inchado, pois isso pode agravar a luxação e/ou fratura. Além disso, lembre-se: sempre após traumatismos pode haver outras alterações ainda mais graves, como hemorragias internas e lesões na coluna ou cérebro, portanto, leve o bichano imediatamente ao médico-veterinário.

Nos outros casos, se o bichano está muito incomodado e lambendo a área inchada, é necessário utilizar o colar elizabetano para que não aumente a ferida e a dor do gatinho. Ainda que não seja uma situação de emergência, é indispensável a consulta com um profissional.

Como descobrir e tratar o que causou o inchaço?

O diagnóstico do problema de inchaço nas patas do gato é feito pelo médico-veterinário por meio de exame físico, olhando a lesão e apalpando a região afetada. Junto ao relato do tutor, informando se o pet está mancando, por exemplo, já se tem um diagnóstico.

Em algumas situações, o profissional faz um curativo e prescreve medicações anti-inflamatórias, antibióticas e analgésicas. Em outras, mesmo com as medicações, ainda será necessário realizar radiografias, cirurgias ou até mesmo quimioterapia, no caso de tumores malignos.

Gato deitado.

Como vimos, o gato com pata inchada pode estar com uma simples ferida ou até com uma doença grave. Todas aparentemente apresentam o mesmo sintoma, por isso, o bichano precisa de um profissional qualificado para cuidar dele. Não deixe o problema se estender e procure um de nossos médicos-veterinários para cuidar do seu pet.

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Gato com diarreia constante: conheça as causas

Os gatos são animais muito higiênicos e geralmente fazem as necessidades fisiológicas na caixa de areia. Trocar a areia dos gatos é uma tarefa diária para quem é mãe e pai desses bichanos, além de um excelente momento para notar que tudo está indo bem ou acabar observando o gato com diarreia constante. 

Gato olhando para cima.

A diarreia em gatos é um sintoma compartilhado por muitas doenças e certamente um dos mais desagradáveis para os tutores. Afinal, os gatos são tão limpinhos, e as fezes amolecidas podem grudar nos pelos e deixá-los com odor forte.

O bichano pode apresentar um único episódio de diarreia e depois tudo voltar ao normal. Algumas vezes, apresenta diarreia por alguns dias e outros não, e ainda há o quadro clínico do gato com diarreia constante. Seja qual for a frequência, todas as situações precisam de atenção. Continue o texto para melhor compreensão.

Como saber se o gato está com diarreia?

Para saber se o gato está com diarreia é muito simples. Caso ele tenha a caixa de areia em casa, ou faça suas necessidades no quintal, basta observar o aspecto das fezes. Porém, há aqueles bichanos que passeiam na rua, e o tutor não pode ver suas fezes. Nesse caso, temos algumas dicas importantes.

O gato com diarreia constante pode apresentar as pregas e a pele ao redor do ânus avermelhadas. O animal que tem diarreia pode manter mais frequência ao evacuar, o que deixa essa região irritada e com coceira. Por isso, é provável que o gatinho lamba a região do bumbum mais vezes.

Como os gatos se preocupam com sua higienize e afeição, um peludinho que esteja se sentindo mal pode deixar de se lamber como de costume, aparentando estar mais desleixado, sujo e malcheiroso.

Quais são as principais causas da diarreia?

Gato com diarreia constante é um problema comum a muitas doenças, principalmente aquelas que acometem diretamente o trato gastrointestinal. Embora tenhamos listado as principais, somente um médico-veterinário poderá fazer o diagnóstico e instituir o tratamento adequado.

Parasitas intestinais

Em alimentos, água e principalmente nas fezes de outros animais há presença de ovos, larvas e parasitas adultos do intestino. Quando o gato tem contato, seja cheirando, seja comendo o alimento, e ingere o parasita, ele se fixa no intestino (ou outros órgãos), causando a parasitose.

A parasitose intestinal é a causa mais frequente de gato filhote com diarreia constante. Geralmente tem fácil tratamento, porém, dependendo da imunidade do bichano e da intensidade da verminose, pode gerar quadros mais graves.

Infecções bacterianas e viroses

Praticamente todas as infecções bacterianas e virais podem desencadear diarreia em gatos. Esses microrganismos comprometem a saúde geral do pet e, muitas vezes, atingem o intestino.

Doença inflamatória intestinal

Existe uma condição desencadeada por alimentos que inclusive pode deixar o gato com diarreia com sangue. Uma sensibilidade a certos componentes da ração ou grupos de alimentos causa lesão na parede do intestino e, algumas vezes, no estômago.

Troca de ração e alimentação inadequada

Uma atitude que parece inocente pode causar diarreia nos gatos. Sempre que precisar trocar a ração por qualquer motivo, faça isso de forma gradual, misturando a dieta antiga com a nova.

Outro motivo que deixa o gato com diarreia constante é a alimentação inadequada. Pets que ganham muitos petiscos, especialmente aqueles derivados de leite, ou animais que vão à rua e não se sabe o que comeram, têm mais chances de apresentar fezes amolecidas.

Gato deitado.

Estresse

Os felinos são muito sensíveis ao ambiente em que vivem, e um gato com diarreia constante pode estar sofrendo por ansiedade e estresse diariamente. Seja pela presença de um outro animal, pessoa ou mudança na rotina do peludo, o hormônio do estresse liberado pode deixar as fezes amolecidas.

Outras doenças

Como toda e qualquer alteração no organismo dos pets pode mexer com o intestino, o mesmo acontece se houver presença de tumores (benignos ou malignos) no intestino ou outra região do organismo, assim como doenças hormonais, como hipertiroidismo, pancreatite e doenças que afetam rins e fígado.

Como tratar a diarreia em gatos?

Um gato com diarreia constante merece toda atenção, pois indica que realmente algo não vai bem. A intensidade da diarreia e os sintomas que a acompanham irão determinar um tratamento imediato, que muitas vezes precisa ser urgente, como quando o gato apresenta desidratação.

O importante é nunca dar remédio para diarreia em gatos por conta própria, pois como vimos, diversas causas levam a esse quadro. Mesmo com boas intenções, essa atitude pode acabar comprometendo ainda mais a saúde do bichano.

Por vias gerais, o médico-veterinário avaliará se o peludo está desidratado, se necessita de fluidoterapia (soro na veia), quais são as medicações necessárias, além de solicitar os exames para correto diagnóstico.

Como saber a causa da diarreia?

Somente o médico-veterinário é capaz de diagnosticar por que o gato está com diarreia. O tutor pode coletar informações como frequência, aspecto das fezes e início do problema, que auxiliam nas suspeitas clínicas. Se necessário, será solicitado exame de fezes, sangue ultrassonografia.

Gato deitado.

O gato com diarreia constante é mais comum do que se imagina. Não deixe de consultar seu bichano com o médico-veterinário assim que notar as primeiras alterações. Para mais dicas de cuidado com o seu pet, acesse nosso blog da Seres.

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Gato com fezes moles e fedidas: o que pode ser?

Os pets são verdadeiros companheiros, e mesmo aqueles gatinhos que não gostam tanto de carinho estão sempre por perto. Por esse e tantos outros motivos, nos apegamos e amamos muito esses peludos. Porém, quando ficam debilitados, como um gato com fezes moles e fedidas, geram preocupação.

Gato deitado.

Se notar o gato fazendo cocô mole, a princípio, não se desespere, pois problemas simples, como petiscos ou algum outro alimento que o bichano comeu, podem alterar o intestino. No entanto, se o problema persistir, procure ajuda, pois algumas doenças mais sérias também deixam o felino com as fezes amolecidas e mau cheirosas.

Como sabemos que os tutores querem ter muitas informações a respeito da saúde de seus filhos de quatro patas, até como uma maneira de evitar que fiquem doentes, separamos este texto com as principais causas e como proceder diante de um gato com fezes moles e fedidas. Confira!

Como saber que o gato está com as fezes moles?

O pet com cocô amolecido e, principalmente, o gato com diarreia é facilmente identificado. Se ele utiliza a caixa de areia ou algum local da casa para defecar, basta observar suas fezes.

Caso o pet tenha acesso à rua e seja difícil saber onde ele faz suas necessidades, procure vestígios, como cocôs grudados no pelo, cheiro desagradável e se o ânus está irritado. Essas dicas podem auxiliar na investigação da suspeita de um gato com fezes moles.

Dependendo da causa das fezes moles e fedidas, o gatinho também pode apresentar gases e eliminar alguns puns. Então, fique atento se ouvir algum barulho vindo do abdômen do pet.

Quais são as causas das fezes moles?

Se a circunstância do gato com fezes moles e fedidas é frequente, algo não vai bem. Note que nem sempre o bichano precisa fazer cocô pastoso ou até mesmo ter diarreia todos os dias. Porém, se eventualmente isso acontece, também é importante procurar uma causa e um tratamento junto ao médico-veterinário.

Verminose

Certamente, a verminose é a mais comum e simples das doenças que afetam a qualidade das fezes do pet. Os vermes que parasitam o intestino alteram a consistência do cocô dos gatos. Ainda que o tratamento seja simples na maioria das vezes, o parasitismo intenso pode deixar o bichano muito doente.

Alimentação

Excesso de petiscos, má qualidade da ração, alimentação caseira e não apropriada para a espécie podem deixar o gato com fezes muito fedidas ou até mesmo pastosa, dependendo de mudança abrupta na ração.

Estresse

Os gatos são afetados pelas mais singelas mudanças. Por mais que pareça estranho, se houver mudança de um móvel da casa ou visita de uma pessoa que o pet não gostou muito, isso pode deixá-lo ansioso e com sintomas de estresse. Esses sinais podem aparecer em uma inflamação urinária, vômitos e fezes amolecidas.

Gato deitado.

Infecção gastrointestinal

Algumas bactérias podem causar infecções intestinais que dão vômito e diarreia ou sintomas mais brandos, que deixam o gato com fezes moles e amareladas. Nesses casos, é importante ficar atento a outros sinais de desidratação, apatia e procurar imediatamente um médico-veterinário.

Doenças virais

Uma importante classe de doenças virais também altera o intestino do bichano. Vírus mais brandos ou que causam doenças graves, como FIV (vírus da imunodeficiência felina) e Felv (vírus da leucemia felina) apresentam sintomas muito semelhantes e não possíveis de diferenciar sem análises específicas.

É possível evitar que o pet venha a apresentar fezes amolecidas?

O gato com fezes moles e fedidas pode ser algo bem simples de evitar. Caso venha a acontecer, pode nem mesmo necessitar de um tratamento em si, mas somente de uma troca da dieta para uma de maior qualidade.

As rações de menor qualidade possuem mais gordura em sua composição do que as rações Premium e Super Premium, e isso deixa as fezes com a consistência mais pastosa. Se for esse o problema, ele é facilmente solucionado trocando a ração de maneira gradual.

Manter a vermifugação e a carteirinha de vacinação em dia é essencial para que a saúde do bichano esteja controlada. Boa parte das doenças virais que deixam o gato com o cocô mole podem ser evitadas com as vacinas disponíveis para os felinos.

Manter o gatinho em constante observação e oferecer brinquedos, arranhadores, um local para ficar sozinho e se sentir protegido são medidas que ajudam a evitar o estresse em gatos.

O que fazer se o gato tiver fezes pastosas?

Todo e qualquer problema de saúde e comportamental que o pet venha a apresentar deve ser avaliado por um médico-veterinário, que fará o diagnóstico e o tratamento adequado para o problema em questão.

Em casa, sempre mantenha a caixa de areia limpa. Se o pet estiver evacuando com muita frequência, precisará ser higienizado mais vezes. Ofereça água limpa e fresca em abundância (para evitar desidratação), comida de qualidade e procure um especialista.

Gato deitado ao lado da janela.

Gato com fezes moles e fedidas pode indicar um problema bem simples de resolver, mas, se não tratado adequadamente, evolui para quadros mais graves. Acesse nosso blog e confira mais dicas sobre o bem-estar dos pets.

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Será que gato com insuficiência renal sente dor? Descubra!

Quem tem um animal com doença crônica fica preocupado quanto à sua qualidade de vida. É assim no caso de pais e mães de pets com doença nos rins, pois temem que o gato com insuficiência renal sente dor.

Gato em local com grama

O problema de rim em gatos é assunto popular entre os tutores de felinos, pois essa espécie tem predisposição a desenvolver doenças urinárias. Entre os mais velhinhos, é comum a doença renal crônica. Não deixe de ler o texto abaixo para tirar todas as suas dúvidas a respeito da qualidade de vida dos bichanos.

O que é a insuficiência renal?

A insuficiência renal em gatos pode acometer qualquer animal, de qualquer idade ou sexo. Porém, a insuficiência renal crônica é mais comum nos animais idosos, geralmente a partir dos nove anos.

A doença renal é caracterizada pelo mau funcionamento dos rins, que são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar os resíduos que não serão aproveitados pelo organismo por meio da urina. Se o rim não filtra bem, esses resíduos se acumulam na corrente sanguínea, trazendo prejuízos.

No caso de doença renal crônica, esse processo vai acontecendo lentamente ao longo dos anos. No entanto, há quadros de insuficiência renal aguda em gatos, em que um acontecimento como intoxicação, envenenamento ou alguma outra doença altera o funcionamento dos rins.

A principal diferença entre a doença crônica e a aguda é que na aguda, corrigindo a causa que levou ao mau funcionamento do rim, ele pode voltar a trabalhar normalmente. Na crônica, porém, não há cura, e sim certo controle da patologia.

Gato deitado.

Sintomas de insuficiência renal em gatos

É de extrema importância conhecer os sintomas de insuficiência renal em gatos porque a doença renal, especialmente a crônica, se inicia silenciosamente, com sintomas que podem passar despercebidos.

Os primeiros sintomas são aumento da ingestão hídrica e quantidade de urina. No gato, demora bastante antes de ele apresentar apatia e letargia.

Nos casos um pouco mais avançados, é possível sentir o hálito do pet com um cheiro característico, chamado de urêmico. O gato com insuficiência renal sente dor se houver úlceras no estômago e feridas na boca.

Consequências da insuficiência renal

A doença renal é uma enfermidade grave, que aumenta a pressão arterial, podendo levar o animal à cegueira do dia para noite. Infelizmente, a insuficiência renal crônica é um processo de envelhecimento progressivo e irreversível que causa anemia, enjoos, feridas e mal-estar.

O gato com insuficiência renal sente dor e desconforto devido às consequências da doença, mas o tratamento oferece conforto ao pet e tem intuito de garantir seu bem-estar de forma eficiente. Entretanto, em algum momento, os rins irão parar de funcionar, e o pet virá a falecer.

Muitos gatos possuem doença renal em estágio inicial e ela nunca vai evoluir. Não apresentaram manifestações clínicas associadas à doença, no máximo aumento da ingestão de água e volume da urina.

O gato pode apresentar hipertensão arterial, mas não necessariamente ira. Em estágios iniciais, não sente dor e desconforto. A função do veterinário aqui é avaliar se há fatores de progressão da doença, já que não existe medicação específica para retardar a doença, podemos controlar os fatores de progressão. Tais quais o fósforo alto, hipertensão arterial, acidose do sangue, aumento do cálcio, proteína na urina de origem renal.

Como é o tratamento da insuficiência renal

Como dito, o tratamento é para dar conforto e sobrevida ao pet. Dependendo da evolução e do comprometimento dos rins, o gato pode viver meses ou até mesmo anos com problemas nos rins. Ter doença renal não significa que ele morrerá de doença renal.

Em um primeiro momento, talvez seja necessário internar o pet para que ele receba hidratação por soro nas veias e medicações de acordo com os sintomas apresentados. Isso só acontecerá se for diagnosticado tardiamente e em agudização do quadro. A importância do check-up anual é detectar o quadro desde cedo, quando o animal não tem sintomas, para podermos controlar fatores de progressão.

Se o gato com insuficiência renal sente dor, poderá tomar analgésicos; se está vomitando, remédios para enjoo e assim por diante.

Após a correção dos sintomas apresentados e quando o bichano voltar a se alimentar, pode ser que ele precise comer uma ração para gato com problema renal. É uma ração terapêutica, com uma formulação diferenciada para não sobrecarregar o rim.

Porém, não é todo gato com doença renal que tem indicação de comer a ração. É um erro muito grande entre veterinários e entrar com a ração em estágios iniciais pode ser maléfico

É possível evitar que o gato tenha problemas renais?

Como os gatos têm muita tendência a desenvolver doenças renais e urinárias, é importante estimular o bichano a beber bastante água e disponibilizar várias caixas de areia para urinar. Porém, mesmo tomando esses cuidados, o pet pode ter doença renal.

Por isso, ficar atento aos primeiros sinais de alteração no comportamento dos gatos e fazer acompanhamento com o médico-veterinário é o mais importante. Se a doença for descoberta logo no início, não haverá tratamento específico, apenas acompanhamento.

Como o gato com doença renal sente dor nos casos mais avançados, se a doença for descoberta logo no início, é possível poupar o bichano desse sofrimento e dar a chance de ele viver por mais tempo e de maneira feliz, com qualidade de vida.

Raças predispostas a terem doença renal

A doença renal crônica pode ser herdada geneticamente dos pais. Nesses casos, o pet tem mais chances de ter a doença, mesmo que tomando algumas precauções. Sendo assim, se um uma família de pet tem animais com doença renal, é melhor que não procriem. Algumas raças são mais predispostas, como:

  • Persa;
  • Siamês;
  • Abissínio;
  • Maine Coon;
  • Ragdoll;
  • Birmanês;
  • Azul Russo.

Gato deitado.

Agora que você já sabe que o gato com insuficiência renal sente dor, procure sempre conversar com o médico-veterinário para garantir o conforto e bem-estar do seu bichano. Para conferir outras informações sobre as doenças que acometem os rins dos gatos acesse o blog da Seres.

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