sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Alimentação do gato: o segredo da longevidade!

Fornecer a melhor dieta possível para seu felino é a maior contribuição para sua saúde e gesto de amor que o tutor pode oferecer ao seu bigodudo. Sendo assim, saber os detalhes da alimentação do gato só tem a favorecer a manutenção de uma excelente qualidade de vida ao bichano!

Gato deitado.

Gatos são carnívoros estritos, ou seja, a sua dieta deve ter uma proporção maior de proteínas em relação aos outros nutrientes para que seu metabolismo e sistemas vitais funcionem corretamente.

Proteínas são fundamentais para os gatos

As proteínas atuam na formação de todas as células, neurotransmissores, hormônios, tecidos musculares e órgãos, ou seja, em toda parte do corpo do gato esse macronutriente precisa estar presente para seu bom funcionamento.

Os felinos ainda conservam a maioria das características de vida selvagem, por consequência, isso se reflete na sua exigência nutricional. A proteína deve ser fonte de 62,5 gramas /1000 kcal e 22,5g de gordura por 1000 kcal de alimento.

Com toda essa exigência, a exigência diária de proteína para gatos é cerca de duas a três vezes maior que a do cachorro. De forma diferente à do cão, os gatos precisam receber a taurina, um aminoácido essencial para a espécie por meio da dieta.

A taurina não pode faltar no cardápio do gato!

Esse aminoácido está presente nas proteínas de origem animal ou pode ser fabricado de forma sintética e adicionado à alimentação do gato. De uma forma ou de outra, não pode faltar em seu cardápio, pois mantém o coração e a visão saudáveis.

Ração vegana para gatos: a visão de especialistas

O Centro de Pesquisas em Nutrologia de Cães e Gatos, um grupo brasileiro de pesquisadores da nutrição de pets, analisou a única ração vegana à venda no Brasil e constatou a insuficiência de diversos nutrientes, como potássio, ácido araquidônico, selênio e arginina, outro aminoácido essencial para o gato.

Também foi observado o excesso de zinco e cobre e inadequação na proporção entre o cálcio e o fósforo, o que corrobora com estudos de outros países. Sendo assim, a conclusão é que ainda não existe uma ração vegana segura para os felinos.

Gato deitado com a língua de fora.

Alimentação natural para gatos

A comida natural para gatos nada mais é do que a comida feita em casa. Apesar do nome, essa dieta também precisa da suplementação de macro e micronutrientes essenciais para os felinos.

Uma grande vantagem da alimentação natural é que ela é individualizada, ou seja, o cardápio é feito para que o gato receba exatamente o que precisa. Por isso, ela deve ser prescrita por veterinários e nunca baseada em fórmulas encontradas na internet.

Alimentos além da ração

O que gatos podem comer além de ração? A resposta a essa pergunta é muito importante para o tutor que quer oferecer a alimentação natural para o bigodudo e não errar nos ingredientes, veja alguns exemplos:

  • todas as carnes (bovina, suína e de frango e peixe são as mais comuns e fáceis de encontrar – cuidado com o fornecimento de alimentos crus);
  • verduras;
  • temperos (alguns gatos não gostam do alecrim e o orégano e a cebola — e todos de sua família — são proibidos);
  • ovo cozido;
  • legumes (exceto batatas cruas);
  • frutas sem sementes (as cítricas, uvas e o abacate são proibidos).

Ração seca e úmida

As rações secas e as úmidas ainda são as formas de alimentação do gato mais comuns para os felinos, dada à sua praticidade de armazenamento e fornecimento. Isso porque basta abrir a embalagem e servir ao animal, embora a maioria deles ainda prefira a ração úmida aquecida.

A vantagem da ração úmida na alimentação é que ela fornece uma quantidade maior de água do que a seca, o que é bom para os felinos, principalmente para aqueles que não gostam muito de beber água. A desvantagem é que ela ainda é proporcionalmente mais cara do que a seca.

Como alimentar o gato

Após o desmame, os gatos deixam de tomar o leite da mamãe gatinha, mas ainda irão manter a rotina alimentar de comer várias vezes ao dia ao longo de suas vidas. É um hábito do gato comer pequenas porções de 10 a 16 vezes ao dia.

Para alguns tutores, essa modalidade é difícil de realizar, uma vez que saem de suas casas para fazer as tarefas diárias. Uma saída seria oferecer a comida duas vezes ao dia, em um intervalo de 8 a 10 horas, tendo ciência de que esse método não é o melhor para os felinos.

Uma alternativa excelente é utilizar os comedouros automáticos para a alimentação do gato, em que o tutor programa a quantidade e o tempo em que a ração será liberada ao longo do dia, o que satisfaz o hábito alimentar do bigodudo.

Etapas da vida do gato

Os filhotes têm um requerimento nutricional diferente dos adultos e idosos. Por isso, fornecer a alimentação adequada para cada fase da vida do pet é muito importante. A troca da alimentação de filhote para a de adulto é por volta dos 12 meses de vida, já a de adulto para idoso é a partir dos 10 anos.

Gato atrás da mesa olhando para a foto.

Entendeu a importância da alimentação do gato ser acompanhada por um médico-veterinário? Se estiver pensando em fazer um cardápio personalizado para seu bichano, procure os especialistas em nutrição do Centro Veterinário Seres, onde ele será atendido com muito amor!

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Conheça os benefícios que a clorofila para gato oferece

Você já deve ter observado que muitos gatinhos gostam de comer plantas. Esse é um hábito que pode trazer muitos benefícios para a saúde do pet, afinal, algumas substâncias encontradas nos vegetais, como a clorofila para gatos, possuem efeitos que nem imaginamos. Vamos, então, descobrir quais são!

Gato deitado.

Afinal, o que é clorofila?

A definição mais conhecida quando perguntamos o que é clorofila se resume a um pigmento nas plantas. Assim, ela é responsável por deixar a vegetação bem verdinha. Apesar de essa já ser uma função interessante, dando beleza aos caules e folhas, os benefícios da clorofila para gatos vão além disso.

A clorofila também faz a fotossíntese, processo onde ocorre absorção da luz solar, água e carbono, permitindo que a planta produza energia — seu próprio alimento. Nesse processo, a planta devolve ao meio ambiente oxigênio, água e glicose, melhorando a qualidade do ar.

Benefícios da clorofila

A clorofila é semelhante à hemoglobina presente no sangue dos animais, cuja função é transportar oxigênio para todo corpo. A principal — mas não única! — diferença entre elas é que a hemoglobina está associada ao ferro, e a clorofila, ao magnésio.

As plantas também são fontes de vitaminas A e D, minerais, ácido fólico e vitaminas do complexo B que ajudam na produção de hemoglobina. Dessa forma, a clorofila para gatos auxilia na manutenção da saúde do bichano.

Por isso, os benefícios da clorofila são diversos, mas principalmente a desintoxicação agindo contra radicais livres (moléculas originárias de processos biológicos que causam dano às células do organismo. Ela também auxilia na digestão por ser rica em fibras.

Outros benefícios da clorofila para gatos incluem melhora da imunidade, desintoxicação do fígado e combate ao estresse, pois o bichano pode se distrair enquanto come as plantas.

Tipos de plantas

Já vimos que oferecer plantas para o gato comer pode ser muito interessante, mas nem todas são indicadas para isso. Algumas plantas podem ser cultivadas em casa, outras, adquiridas no mercado pet. A seguir, falaremos um pouco mais sobre a melhor forma de oferecer clorofila para gatos de forma segura.

Grama-de-gato

A grama-de-gato é uma das plantinhas mais conhecidas entre os tutores desse bichano. Além de ser fácil de cuidar, ela traz muitos benefícios digestivos. Também tem vantagens comportamentais, mantendo o gato entretido.

Normalmente, a grama-de-gato é cultivada a partir de semente de milho, cevada, aveia, centeio e alpiste. A semente de milho é a mais comum e com maior acesso, por isso, a preferida entre os tutores, além de ter um ótimo custo-benefício. Vale ressaltar que o milho utilizado não pode ser o da pipoca de micro-ondas.

Catnip

A catnip, mais conhecida como erva do gato ou erva gateira, também pode ser ingerida e oferecer um pouco de clorofila para gatos. No entanto, sua principal função é comportamental.

Essa planta é comumente utilizada com arranhadores e brinquedos, para que seu cheiro seja inalado e estimule os instintos naturais do felino. Ela deixa a maioria dos bichano mais alegre, correndo e se divertindo, gastando sua energia.

Gato sentando olhando para a foto.

Cultivo das plantas

As formas como plantar clorofila para gatos são bem simples. Após escolher qual tipo de planta quer oferecer ao bichano, é possível semear a semente ou plantar uma muda já adquirida pronta. Todas as sementes seguem basicamente o mesmo padrão de plantio.

Escolha um vaso de acordo com a quantidade que deseja plantar e o substrato para o plantio, que pode ser uma terra de boa qualidade. Se houver um espaço com jardim, a grama pode ser plantada diretamente no solo.

Os cuidados da grama são comuns a todas as plantas. É necessário regar e manter a terra sempre úmida, oferecer luz solar, cortar quando necessário e observar a presença de pragas que podem destruí-las.

Como oferecer

A grama e clorofila para gatos é muito segura e pode ficar disponível para o gato sempre que ele sentir necessidade de comê-la. Caso você observe que o bichano está comendo em excesso, é importante contar com a ajuda do médico-veterinário para excluir indisposições e enfermidades, principalmente as digestivas.

Plantas tóxicas

Neste texto, vimos muitas variedades de clorofila para gatos que podem ser oferecidas sem colocar a vida do pet em risco. Normalmente, os gatos sabem quais plantas podem ingerir, identificando as que são tóxicas. Porém, todo cuidado é pouco quando se trata da segurança do nosso amigo.

Se possível, é importante evitar ter em casa plantas que causam intoxicação, caso o gato venha a comê-las. Exemplos de plantas tóxicas são: copo-de-leite, espada-de-são-jorge, violeta, lírio, azaleia, comigo-ninguém-pode, tulipa bico-de-papagaio, dama-da-noite, hortênsia, entre outras.

Gato com a boca aberta olhando para a foto.

Agora que você sabe todos os benefícios que a clorofila para gatos pode oferecer ao seu amigo, basta escolher se vai plantar ou já adquirir uma planta pronta para consumo. Certamente seu amigo de quatro patas se sentirá mais feliz com esse novo hábito. Acesse nosso blog e tenha mais informações a respeito do seu pet!

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

O que fazer com o gato com imunidade baixa?

Todos nós, em algum momento da vida, já nos deparamos com alguns questionamentos a respeito de imunidade, tanto das pessoas quanto dos animais. Os gatos são animais muito fortes e resistentes, mas o gato com imunidade baixa pode acabar ficando doente com mais frequência.

Gato deitado.

Algumas doenças não são fáceis de prevenir, portanto, mesmo que o animal esteja com as vacinas em dia, podem prejudicar a saúde do gato. Pensando nisso, é importante que o bichano tenha uma imunidade muito boa. Continue a leitura para mais esclarecimentos.

O que é imunidade?

A imunidade, ou sistema imunológico, é responsável por evitar que o gato fique doente ou com infecções, sejam elas causadas por fungos, vírus, bactérias ou protozoários. É um sistema de defesa e proteção imediata contra esses agentes infecciosos que entram no organismo do animal.

O sistema imunológico é composto por diversas células, chamadas de glóbulos brancos, que destroem e eliminam esses agentes infecciosos de forma exemplar. Se, de alguma forma, esse sistema de defesa for ineficaz, consideramos que o gato está com a imunidade baixa, correndo o risco de contrair infecções.

O que causa baixa imunidade?

A imunidade baixa em gatos acontece devido a fatores ambientais, fisiológicos (do próprio organismo) ou por falta de uma alimentação adequada e cuidados necessários para manter a saúde do pet em dia. A seguir, listamos alguns desses fatores.

Estresse

Os gatos são animais sensíveis a alterações que se referem à sua rotina e ao ambiente onde vivem. Se houver qualquer causa de estresse nesses bichanos, há liberação do hormônio do estresse (cortisol), que pode deixar o gato com imunidade baixa.

Alimentação inadequada

A alimentação balanceada é fonte de vitaminas, proteínas e sais minerais necessários para a saúde geral do pet. Se o gato não ingere a quantidade de alimento necessário ou a comida é de baixa qualidade, pode ficar desnutrido e com imunidade baixa.

A alimentação felina deve ser sempre oferecida de acordo com a idade do animal (filhote, adulto ou idoso), ou de acordo com alguma enfermidade concomitante. As diferentes fases da vida requerem nutrientes distintos.

Verminoses

Os felinos, principalmente os de vida livre, podem entrar em contato com água, comida, fezes de outros animais contaminados. Assim, acabam tendo verminoses que deixam gato com imunidade baixa.

Animais jovens

Os gatos filhotes ainda têm a imunidade comprometida, pois suas células de defesa estão amadurecendo. Por isso, não devem ter contato com outros animais e acesso à rua até que completem o protocolo vacinal.

Animais idosos

A idade avançada deixa o gato com imunidade baixa de forma progressiva e natural. Com o passar do tempo, os glóbulos brancos ficam menos ativos e perdem a capacidade de destruir os agentes infecciosos. Consequentemente, o bichano fica mais propenso a ter doenças.

Gestação

As gatas prenhes também sofrem com a queda da imunidade. É um momento que exige intensamente de todo o organismo. As reservas nutricionais serão destinadas à formação dos filhotes, podendo deixar a gata debilitada.

FIV e FeVL

Os vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV) são as doenças virais. Eles apresentam diversas formas de provocar sintomas graves nos felinos.

Gato deitado.

Como saber se o gato está com imunidade baixa?

O gato com imunidade baixa pode apresentar sintomas inespecíficos ou ser assintomático. Porém, se você notar um gato mais apático, com mucosas pálidas e sem energia, pode ser indício de algum problema. Animais que ficam doentes frequentemente também podem estar com imunidade baixa.

Para realmente detectar o gato com imunidade baixa, é importante que ele seja examinado por um médico-veterinário, a fim de avaliar seu estado geral. Por meio de um exame de sangue simples, o hemograma, é possível identificar anemias e alterações nas células de defesa.

Se o bichano realmente foi diagnosticado com imunidade baixa, o médico-veterinário irá identificar as possíveis causas dessa condição e instituir o tratamento adequado das doenças concomitantes.

Medicamentos para aumentar a imunidade

Alguns suplementos e vitaminas são indicados em certas fases da vida, por exemplo, para filhotes, idosos e gatas prenhes. São fases específicas da vida do animal que devem ser supervisionadas pelo médico-veterinário. Nem todos os animais em momentos mais críticos irão precisar dessas intervenções.

Procure não medicar o pet por conta própria. Embora exista no mercado uma grande variedade de produtos, cada um é destinado a um objetivo específico, e uma medicação mal-utilizada pode trazer mais malefícios do que benefícios.

O uso de vitamina para gatos pode ser necessário em algumas situações, mas deve ser prescrito pelo profissional, pois a hipervitaminose (excesso de vitamina no organismo) também é prejudicial.

Os suplementos são indicados em diversas situações e, de modo geral, não trazem prejuízos. Prebióticos e probióticos auxiliam na saúde intestinal e ajudam o intestino a absorver de maneira mais eficaz os nutrientes da alimentação.

Como evitar a baixa imunidade?

Devemos lembrar que nem sempre é necessário aumentar a imunidade do gato. Se o animal recebe uma alimentação de qualidade, está protegido contra parasitas (carrapato, pulga e vermes) e com o protocolo vacinal em dia, é bem provável que a imunidade dele esteja boa.

Outra ferramenta importante para saber como aumentar a imunidade do gato é evitar obesidade e estresse, oferecendo um ambiente enriquecido com brinquedos, arranhadores e outros itens que o agradem.

Gato no colo do tutor.

O gato com imunidade baixa pode adoecer mais facilmente, porém, com os cuidados básicos e buscando ajuda profissional sempre que necessário, o pet será muito saudável. Se você acha que seu bichano precisa de um suplemento ou vitaminas, conte com nossa equipe para te orientar.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Gato muito magro: o que pode ser?

O peso dos animais geralmente é um padrão que muitos tutores adotam para indicar se o pet está saudável ou não. Tanto o gato obeso quanto o gato muito magro podem gerar dúvidas e preocupações.

Gato deitado.

A princípio, somente o gato ser magro não quer dizer que ele tenha algum problema. O peso ideal de um gato é em torno de 3 e 5 kg, mas isso pode variar de acordo com o porte do animal, raça, estilo de vida, genética e individualidade de cada um.

Outra questão bastante preocupante é quando se observa o gato emagrecendo, principalmente sem nenhum motivo aparente. Neste artigo, você vai descobrir as principais causas que levam o gato a perder peso.

Por que o gato está magro?

A magreza em gatos pode estar associada a particularidades genéticas e individuais, não necessariamente a uma enfermidade. Nesse caso, não gera preocupação, por ser somente uma característica estética.

Condições ambientais e algumas doenças causam náusea, desconforto e indisposição. Nessas situações, o gato não quer comer e acaba emagrecendo, o que prejudica sua saúde e deve ser corrigido. Continue a leitura para entender melhor cada quadro.

Gatos ativos

Há situações em que o gato muito magro não condiz com uma disfunção do organismo, mas somente se trata de um bichano que tem muita energia e a gasta brincando ou em outras atividades físicas. Nesse caso, pode ser que a alimentação não tenha a quantidade de calorias necessárias para manter o peso ideal.

Gatos seletivos

Alguns gatos são mais seletivos na questão alimentar e podem não estar satisfeitos com a ração oferecida. A comida deve agradar o felino quanto ao cheiro, sabor e consistência. Alguns pets não se adaptam a qualquer alimento, deixam de comer e emagrecem ou não ganham peso.

A troca de ração deve ser sempre feita de forma gradual para não gerar desconforto gastrointestinal, e o tutor deve estar atento quanto à aceitação do gato à nova dieta. Caso o felino deixe de comer a quantidade de comida usual, pode ficar mais magro.

Estresse

Esses bichanos são muito sensíveis a qualquer alteração no ambiente. Lares com múltiplos animais, mudança de casa, visitas, integração de um novo membro ao núcleo familiar ou solidão também são fatores de estresse.

Em alguns casos, o gato pode deixar de comer. Em outros, ele continua comendo a mesma quantidade de comida, mas é possível notar que está emagrecendo devido ao alto nível de cortisol liberado no organismo.

Desnutrição

Se não for possível comer diariamente a quantidade de ração ideal ou quando a alimentação for de baixa qualidade, sem os nutrientes necessários. Além de magro, nessa condição, nota-se o gato desnutrido. A qualidade e a quantidade dos alimentos da dieta são fundamentais para a saúde, a manutenção e o ganho de peso.

Gato no meio da grama.

Parasitismo

Embora não tão frequente, o gato muito magro pode apresentar parasitas intestinais que causam vômito e diarreia, gerando desidratação. Na maioria do parasitismo, os vermes não causam sintomas ou sintomas sutis, como perda de apetite e observamos o gato emagrecendo e perdendo pelo.

Doenças endócrinas

As doenças endócrinas (hormonais) costumam deixar o gato muito magro, ainda que ele se alimente corretamente. Afetam principalmente os bichanos de meia-idade e idosos e vem acompanhadas de outros sintomas, como aumento da sede, vômito e diarreia. As mais comuns são diabetes e hipertireoidismo.

Doenças sistêmicas

De modo geral, todas as doenças que afetam o apetite e a digestão podem deixar o gato muito magro, principalmente se apresentam vômito e diarreia, que comprometem a absorção de nutrientes.

Alguns exemplos de enfermidades incluem doença renal crônica, câncer, cardiopatias e doenças infecciosas. A depender da doença, o gato pode perder massa muscular e gordura ativamente ou emagrecer por não comer adequadamente.

Problemas odontológicos

Os gatinhos também sofrem com tártaro, gengivite, quebra de dentes e tudo mais que possa causar dor na cavidade oral e dificultar a mastigação. Se o bichano sentir dor ao comer, certamente vai relutar para se alimentar.

Idade

Com a idade mais avançada, além de todos os problemas dentários e outras doenças concomitantes que podem estar associadas, o gato tende a perder massa muscular e gordura corporal de forma natural.

O que fazer para o gato engordar

Diante de um gato muito magro, a primeira coisa a fazer é levá-lo para atendimento veterinário. A partir do momento em que são identificadas as causas do emagrecimento ou da falta de ganho de peso, é possível instituir um protocolo.

Quando uma doença é diagnosticada e tratada adequadamente, é provável que o animal volte ao peso usual. Algumas situações podem ser mais complicadas, como nas doenças que não têm cura. Ainda assim, é provável que com o tratamento o gato melhore a condição corporal.

Em situações de desnutrição, a oferta de uma alimentação mais nutritiva e calórica restabelece a massa corporal. Pode ser necessário incluir vitaminas e suplementos durante essa fase, que devem ser prescritos pelo médico-veterinário.

Gato deitado ao lado da janela.

O tratamento e as intervenções para que o gato muito magro tenha o peso ideal irá depender do problema identificado. Manter as vacinas em dia, fazer o controle de parasitas, ter os cuidados com os dentes e visitar periodicamente o médico-veterinário garante a saúde do seu pet. Conte conosco para te ajudar nessa missão!

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Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses pets não se dá tão bem assim. Essa rivalidade tão...