segunda-feira, 25 de julho de 2022

Conheça a micose felina e como ela se dissemina

A micose felina, também chamada de dermatofitose, é uma doença de pele causada por fungos que tem como reservatório outros animais, especialmente cães e gatos, ou mesmo o ambiente, que pode afetar a pele, os pelos e as unhas dos pets.

Gato deitado.

Quando ouvimos algo sobre fungo na pele, logo pensamos em frieira. No entanto, no caso da micose de gato, esse tipo de fungo não fica necessariamente no meio dos dedinhos, mas pode acometer esse local. 

Quando acomete nossos gatinhos, é mais comum acontecer a queda de pelo em determinada região do corpo que, se não for tratada, começa a ter feridas e pode se alastrar para outras partes do corpo.

Fungos mais comuns em gatos

Os fungos que mais comumente afetam os bichanos têm nomes complicados: Microsporum gypseum, Trichophyton mentagrophytes e Microporum canis. Dentre esses três fungos, o Microsporum canis é o mais prevalente na casuística de felinos com dermatofitose.

Todos eles podem afetar também os cães, mamíferos selvagens, bovinos, equinos e seres humanos. Inclusive, o problema passa de um para outro sem muito critério, por isso, causa enfermidades que são consideradas zoonoses.

Características da enfermidade 

A incidência da doença de pele nos felinos varia bastante conforme a localização geográfica do pet (os fungos se proliferam mais em climas quentes e úmidos), da imunidade e da presença ou não de outras enfermidades.

Não há predileção sexual e, aparentemente, os gatos Persa e Maine Coon são relatados com maior frequência como portadores assintomáticos. Os filhotes, idosos e gatos imunossuprimidos são mais afetados que os demais.

A micose felina é bastante infecciosa e se espalha rapidamente entre os animais, mas, felizmente, é tratável, tem cura e geralmente não compromete a saúde do peludo, a não ser que ele tenha leucemia ou aids felina.

A alta taxa de contágio se deve ao fato dos esporos — as formas contagiosas desses fungos — sobreviverem a períodos superiores a um ano no ambiente em condições favoráveis, fazendo com que qualquer lugar ou objeto em que gato fique seja transmissor do patógeno.

Diferentemente de outras zoonoses e das infestações por pulgas e parasitas intestinais, é uma doença que não é prevenida com uso de medicamentos e produtos antiparasitários, mas existe uma vacina usada como tratamento do Microsporum canis.

Portadores assintomáticos

Um estudo realizado na Universidade do Cuiabá avaliou gatos em atendimento em seu hospital veterinário que não tinham sintomas de dermatofitose, e o resultado foi que 22% dos felinos avaliados apresentaram fungos na pele, com maior prevalência do Microsporum canis.

Esse fato é relevante quando falamos sobre os animais que são portadores assintomáticos da doença, ou seja, que portam o fungo, são capazes de transmiti-lo, mas não adoecem nem desenvolvem lesões de pele.

Essa informação é importante, pois como eles não apresentam sintomas de dermatofitose, ficam disseminando o fungo sem o tutor perceber ou desconfiar de que a causa da sua própria micose seja o gato da família.

Devido à maior proximidade dos animais com os tutores, o número de casos de dermatofitoses em seres humanos tem aumentado significativamente, sendo atualmente considerado um problema de saúde pública.

Gato sentando na grama.

Formas de contágio

Como já foi dito, a propagação da doença se dá por meio dos esporos que estão presentes na pele e no pelo de animais contaminados, utensílios (comedouro, bebedouro, caixa de areia, escovas e brinquedos), cobertas e caminhas.

Sintomas

Os sintomas da micose são lesões circulares de pele com queda de pelo, crostas e descamação com ou sem coceira e dermatite miliar (pápulas e crostas).

O gato pode lamber insistentemente o local da ferida devido à coceira e, posteriormente, se banhar, o que pode ajudar a espalhar o fungo para outras partes do corpo. Aparentemente, ele não sente dor no local das lesões.

Diagnóstico

O diagnóstico da micose felina é feito com uma lâmpada especial, chamada de lâmpada de Wood, que fluoresce nos pontos onde existe o fungo. O diagnóstico definitivo é feito com a cultura fúngica a partir dos pelos da borda da ferida na pele.

Tratamento

O tratamento da micose em gatos deve envolver o isolamento e a medicação do felino acometido, além da limpeza e da desinfecção do ambiente onde ele vive. 

O remédio para fungos em gatos é o antifúngico e oral, já  o tratamento dura entre 40 e 60 dias, por isso, recomenda-se o acompanhamento próximo ao veterinário para realização de exames que avaliam principalmente se o fígado não está sofrendo com o uso da medicação prolongada.

Os antifúngicos tópicos para tratar a pele áspera e ressecada, associados à terapia oral, aceleram a resolução das lesões e auxiliam na cura da doença. O tratamento vacinal pode ser feito principalmente em gatos que apresentam recidivas da micose.

Gato deitado na cama.

A micose felina é a doença fúngica mais comum na clínica de pequenos animais e pode afetar a saúde do bichano, de seus familiares e dos outros animais da casa. Por isso, faça visitas periódicas ao veterinário. Na Seres, você encontra dermatologistas. Confira!

O post Conheça a micose felina e como ela se dissemina apareceu primeiro em Blog Seres.



sexta-feira, 22 de julho de 2022

Gato com pelo caindo e feridas: o que pode ser?

Como os felinos são muito asseados e cuidam muito bem de si e de seu pelo, ver um gato com pelo caindo e feridas pode ser motivo de alerta! Por outro lado, caso as áreas com falta de pelo sejam pontuais, pode ser bem comum.

Gato deitado.

Acompanhe conosco algumas doenças de pele em gatos, incluindo áreas de alopecia (sem pelos) e feridas. Com certeza, nossas informações poderão indicar se há algo de errado com seu bichano.

Qual é a causa da perda de pelo?

Apesar de existirem várias causas para um gato com pelo caindo e feridas, e esse quadro precisar de auxílio especializado, pode ser possível perceber alguns padrões. Acompanhe.

Ectoparasitas (parasitas externos)

Essa é, normalmente, a causa mais comum de gato com pelo caindo e feridas. Especialmente as pulgas! Perceba se a queda de pelo está na parte inferior das costas e na cauda.

Isso costuma ocorrer pela quantidade de parasitas e por alguns felinos terem alergia a substâncias presentes na saliva das pulgas, levando-os a exagerar na limpeza, com isso, causando um arrancamento dos pelos ou até levando a feridas.

Outro sinal clínico desse problema é o aumento da coceira. Além de ser possível perceber casquinhas na pele do gato, geralmente pretas, que são as fezes das pulgas, nem sempre elas ficam visíveis.

A sarna em gatos é outro ectoparasita causado por um ácaro microscópico, capaz de invadir a pele saudável dos pets e causar irritação, coceira, perda dos pelos e inflamação. É uma infecção contagiosa que acomete o corpo em geral ou a região das orelhas (sarna otodécica). 

Excesso de limpeza

Felinos ansiosos, estressados ou com dor podem começar a apresentar um comportamento obsessivo de lambedura. Isso pode não permitir o crescimento do pelo na área ou até mesmo causar feridas.

As áreas de eleição são no abdômen e na cabeça, mas essa não é uma regra. Portanto, fique atento se perceber seu bichano exagerando na lambedura. O tratamento está em reconhecer a causa da ansiedade, do estresse ou da dor.

Nos dois primeiros itens, pode ser devido a uma mudança de local recente, pela introdução de outro pet ou algo novo no ambiente que seu bichano considere uma ameaça ou perigo. É importante conhecer o comportamento dele para poder ajudar.

No caso da dor, pode ser necessária uma consulta médica para análise do motivo e, provavelmente, alguns exames, já que os gatos costumam esconder suas dores para não demonstrar fraqueza.

Alergias

Além das alergias por ectoparasitas, os felinos, assim como os humanos, podem apresentar outros tipos de alergias alimentares ou ambientais. Aqui, temos um quadro que leva a aumentar a lambedura ou a alergia em si faz o pelo cair.

Observe o comportamento do bichano e se, além das partes alopécicas, aparecerem outros sinais, como pele seca, coceira sem fezes de pulgas, aumento de secreções nasais e/ou oculares. Isso pode ser uma reação alérgica.

Tente se lembrar de algo que o gato com pelo caindo e feridas pode ter tido contato recente e remova do ambiente. Caso tenha alterado a dieta ou introduzido um petisco novo, retorne à dieta anterior e observe. Se essa for a causa, a remoção diminuirá os sinais.

Gato deitado.

Infecção fúngica

Um gato com pelo caindo e feridas pode estar acometido por uma micose, a mais comum no gato é a dermatofitose. É uma zoonose, pois pode afetar a maioria dos mamíferos, incluindo os seres humanos.

Os fungos estão presentes no ambiente e podem ficar viáveis por várias semanas. A transmissão ocorre por contato direto com outro paciente contaminado ou restos de pelame e pele de outro animal contaminado (superfícies, escovas e roupas). 

Essa predisposição pode ser congênita (desde o nascimento) ou adquirida, caso o animal esteja com alguma alteração no sistema imunológico. O veterinário, usando uma lâmpada especial, pode realizar um teste rápido que ajuda no diagnóstico.

Alterações na tireoide

São alterações comuns em gatos, e um dos sinais pode incluir a alopecia em gatos. Contudo, outras alterações na pelagem aparecerão, como opacidade ou oleosidade. Aliado a isso, pode-se ter ganho ou perda de peso, aumento da sede e alteração comportamental, como hiper ou hipoatividade.

Outras causas

Caso seu gato seja brigão, um abscesso pode se formar na região onde ele recebeu uma mordida ou foi arranhado. Se houver terreno para o crescimento bacteriano, teremos um gato com pelo caindo e feridas infectadas.

Ele também pode perder pelo por alguma reação medicamentosa ou como um efeito colateral a algum medicamento. A leucemia também pode ser uma condição que gera alopecia, seja a doença em si ou o resultado do tratamento convencional.

Gato no meio das plantas.

Como foi possível perceber, as várias causas fazem com que não seja fácil saber como tratar doenças de pele em gatos. A melhor solução é procurar um veterinário de confiança para que ele avalie o quadro, descarte algumas causas e, se necessário, faça exames diagnósticos para acertar o tratamento.

O post Gato com pelo caindo e feridas: o que pode ser? apareceu primeiro em Blog Seres.



quarta-feira, 20 de julho de 2022

Caspa em gatos: eles também sofrem desse mal

O felino é um animal reconhecido por sua necessidade de limpeza. Ele se autopromove longos banhos várias vezes ao dia para manter os pelos e a pele saudáveis. Por isso, a caspa em gatos é algo que merece atenção do tutor.

Gato deitado no colo do tutor.

O que é a caspa

Os humanos e os animais eliminam todos os dias as células mortas da pele de forma discreta e não visível. Esse é um processo normal e fisiológico da renovação do tecido da derme.

Já a caspa é a manifestação da descamação da pele em excesso e se caracteriza pelo surgimento de “flocos” de pele brancos, de tamanhos variados e visíveis na pelagem do animal acometido.

Dependendo da intensidade dessa descamação, o tutor pode ver esses restos de pele morta na cama do gato e em qualquer móvel que o animal suba, como sofás, mesas e estantes.

A caspa felina não é uma doença em si, mas o indício de que algo não está bem na saúde do pet. Existem diversos motivos que levam a pele a descamar, incluindo enfermidades metabólicas.

Causas mais comuns da caspa felina

Incapacidade de se banhar

A caspa em gatos pode ocorrer em animais que estão acima do peso ou obesos, pois eles não conseguem mais fazer a sua própria limpeza, uma vez que já não alcançam alguns lugares do corpo.

Se esse é o caso do gato com caspa, é preciso fazer com que ele perca peso de forma saudável. É importante promover dietas adequadas para esse fim e incentivar o gato a fazer mais atividades ao longo do dia com brinquedos ou brincadeiras que ele goste.

Outra causa comum que leva o gato a não se banhar mais de forma adequada são os problemas articulares ou ósseos que provocam dor e ocorrem principalmente com o avanço da idade do bichano.

Nesse caso, é preciso que o tutor passe a escovar o pet com mais frequência. O ideal é levá-lo a uma consulta com um veterinário especialista em felinos, pois envelhecer é natural, mas sentir dor não é e causa sofrimento ao animal.

Dieta inadequada

A dieta do gato interfere diretamente na saúde do animal como um todo. Uma dieta inadequada para a espécie ou para o momento de vida dele pode acabar provocando a caspa em gatos.

Isso acontece pois o processo de renovação da pele usa por volta de 30% do total das proteínas que o pet ingere em um dia. Por isso, se o alimento não tiver fontes proteicas de alta qualidade e boa digestibilidade, a pele pode sofrer alterações no seu processo de renovação e ocasionar a caspa de gato.

Outro fator importante na saúde da pele é a presença de ácidos graxos essenciais na dieta, pois o pet não é capaz de produzir essas gorduras, portanto, elas devem obrigatoriamente fazer parte da alimentação da espécie.

O correto equilíbrio entre as vitaminas e minerais da comida oferecida também é importante para evitar a caspa em gatos. A vitamina A, por exemplo, auxilia no crescimento celular da pele.

Banhos excessivos

Promover banhos excessivos com água e shampoo, mesmo que adequados para a espécie felina, pode ser prejudicial para a saúde da pele do bichano, uma vez que esse procedimento retira um óleo natural que a protege. O ideal é que ele tome banhos com intervalos superiores a 30 dias.

Gato deitado com brinquedos dos lados.

Parasitas de pele e pelos

Pulgas, piolhos e ácaros podem parasitar a pele e os pelos do animal, causando os sintomas da caspa. Os três primeiros costumam causar também bastante coceira, e os fungos, falhas na pelagem.

Doenças metabólicas

As doenças metabólicas em geral afetam diversos sistemas orgânicos, incluindo a pele. É comum que gatos diabéticos ou com alterações na tireoide tenham sintomas da caspa em gatos.

Hidratação

A hidratação do gato influencia diretamente na qualidade de sua pele e pelos. Um animal que bebe pouca água pode ter pelos de má qualidade e a pele ressecada, que acaba descamando com mais facilidade e causando a caspa felina.

Estresse

O estresse prejudica a saúde do bichano de diversas formas: causando imunossupressão e deixando-o mais susceptível às doenças, fazendo-o se alimentar menos ou em excesso e provocando comportamentos estereotipados, como a lambedura excessiva.

Com isso, a pele do gato pode ser afetada também de diversas maneiras pelo estresse. Então, manter o animal em um ambiente tranquilo e evitar mudanças bruscas na sua rotina são fatores essenciais para que ele não fique estressado.

O que fazer para ajudar o gato com caspa?

O primeiro passo para o tratamento da caspa em gatos é identificar o que está causando a descamação excessiva da pele dele. Para solucionar esse problema, muitas vezes será preciso buscar ajuda profissional.

Oferecer uma dieta de boa qualidade e adequada para a espécie irá favorecer a saúde da pele do bichano. Promover brincadeiras ajuda o animal a manter o peso ideal e ficar menos entediado, afastando-o do estresse. Cuidado com o excesso de banhos!

Gato sentado olhando pela janela.

Agora que você já aprendeu sobre a caspa em gatos, que tal conferir no nosso blog as curiosidades, cuidados, doenças e muitos outros assuntos sobre os nossos amigos peludos? Clique aqui e confira!

O post Caspa em gatos: eles também sofrem desse mal apareceu primeiro em Blog Seres.



quarta-feira, 6 de julho de 2022

Gato com tosse: o que ele tem e como ajudá-lo?

Você notou seu gato com tosse apenas uma vez? Ele não voltou a tossir? Tudo bem, pode ter sido só uma irritação momentânea. Contudo, caso a tosse persista ou outro sinal clínico apareça, será preciso agir.

gato com tosse

Acompanhe conosco quais sinais são preocupantes, quais doenças influenciam e como é feito o diagnóstico, tratamento e prevenção de algumas destas que podem causar tosse em felinos.

Quando se preocupar?

Observar seu bichano é fundamental, pois quando o gato com tosse está doente, há chances de ele ter outros sinais clínicos de modo sutil. Isso porque os felinos são mestres em esconder o que sentem. Dentre os sintomas mais notados, temos:

Tosse sem bolas de pelos

Tosse regular, algumas vezes por semana, mas sem bolas de pelo, pode ser um sinal de asma. Se a tosse do gato o faz agachar no chão e estender o pescoço para cima, atenção!

Seu gato continua tossindo

Se a tosse começou e continua por mais de alguns dias ou começa a piorar, leve seu bichano ao veterinário. Tosse persistente pode ser indicação de uma infecção respiratória ou asma.

Tosse produtiva

Um gato com tosse e catarro tem uma tosse úmida, com expectoração. Esse tipo de tosse pode ser indicativo de um problema respiratório no trato inferior, portanto, mais preocupante do que a tosse seca.

Tosse acompanhada de chiado

O chiado entre as tosses pode indicar a incapacidade de o seu gato conseguir oxigênio na respiração. A sibilância é produzida pelas vias aéreas inferiores e ocorre quando elas se contraem e/ou quando a inflamação causa inchaço. Pode ser um indicador de asma felina.

Se seu gato com tosse está respirando com a boca aberta, e as gengivas começarem a ficar com um tom de azul ou cinza ao tossir, é uma emergência médica. Nesse caso, leve-o imediatamente ao veterinário.

Tossindo e espirrando

Gato com tosse e espirro pode ter várias causas, e uma delas é uma infecção viral ou respiratória. A maioria das infecções sem tratamento tendem a um mau prognóstico. Portanto, atenção ao bichano!

Gato perdendo peso

Se seu bichano começar a perder peso ou tiver um apetite reduzido além da tosse, pode ser um indicativo de um parasita, de uma infecção ou algo mais grave, como uma neoplasia.

gato com tosse

Tosse continua voltando

Se a tosse do seu gato for recorrente, leve-o ao veterinário — mesmo se for um gato com tosse seca — para descobrir o motivo. Uma tosse recorrente pode indicar alergias ou asma.

Quais doenças deixam seu bichano com tosse?

Existem várias doenças ligadas ao sinal clínico da tosse. Mesmo a tosse não sendo uma doença em si, ela pode apontar para uma alteração na saúde. Conheça as principais:

  • pneumonia: doença ligada a um quadro infeccioso, pode ser consequência da ação de uma bactéria, como a Pasteurella ou Bordetella, por exemplo. Contudo, também pode estar ligada à ação de um agente viral, como o calicivírus ou herpesvírus. 

Há, ainda, as pneumonias fúngicas, causadas, por exemplo, pelo Cryptococcus, e aquelas decorrentes da presença de parasitas, como o Aelurostrongylus abstrusus;

  • corpos estranhos: sua presença se dá por meio da aspiração, gerando um processo inflamatório local com ou sem a presença de infecção bacteriana secundária;
  • asma felina: acontece quando o pet tem uma hipersensibilidade, devido ao contato com alérgenos ambientais, alterando os bronquíolos. Diferenciar a tosse de ataques de asma é importante. A asma não tem cura, e os sinais retornam sem um tratamento profilático convencional ou alternativo;
  • bronquite: quadro inflamatório que necessita de acompanhamento e tratamento constante, pode ser causada por infecções, parasitas e inalação crônica de substâncias irritantes às vias aéreas;
  • neoplasias: têm origem metastática ou de causa primária. As opções de tratamento são limitadas e focam em aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do animal.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com base nos sinais clínicos, na avaliação dos parâmetros fisiológicos do animal e nos relatos do tutor. Dependendo da suspeita clínica, o profissional pode solicitar alguns exames complementares, como, por exemplo:

  • radiografia;
  • exames de sangue (análises bioquímicas e hemograma);
  • tomografia computorizada.

Tratamento e prevenção

Agora que exploramos os sinais de um gato tossindo, o que fazer para tratar vai variar dependendo da causa. A pneumonia bacteriana pode ser facilmente tratada com antibioticoterapia, por exemplo. A administração de antitérmico também pode ser prescrita para o controle da febre.

Há, ainda, xaropes fitoterápicos, prescritos pelo médico-veterinário para ajudar a controlar o sinal clínico. Contudo, o melhor mesmo é focar na prevenção. 

A calicivirose pode ser prevenida ao garantir que o gato com tosse receba a vacinação em dia. Já os danos causados pelo Aelurostrongylus abstrusus podem ser evitados com a administração de vermífugo, de acordo com o protocolo indicado pelo médico-veterinário.

Além disso, é preciso garantir que o animal receba uma nutrição adequada, mantenha um bom escore corporal (peso) e receba atendimento sempre que apresentar qualquer sinal clínico.

gato com tosse

Por falar em prevenção, a equipe da Seres está sempre focada em indicar a melhor prevenção ao seu bichano! A gente gosta de explicar e conversar com os tutores, sempre objetivando o melhor bem-estar para o seu pet!

O post Gato com tosse: o que ele tem e como ajudá-lo? apareceu primeiro em Blog Seres.



O que fazer em caso de mordida de cachorro em gato

Embora haja muitas histórias lindas de amizade entre cães e gatos, a grande maioria desses pets não se dá tão bem assim. Essa rivalidade tão...