quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Bexiga de gato: saiba quais são as principais doenças!

As doenças do trato urinário dos felinos, relacionadas à bexiga de gato, são uma das principais causas de procura por atendimento especializado.

Gato deitado no chão.

Por várias patologias típicas dessa área, preparamos um conteúdo para você entender quais são elas, quais sintomas seu pet pode apresentar e quais cuidados você deve ter com o seu amigo. Confira, a seguir.

Sistema urinário dos felinos

O rim possui várias funções, principalmente filtrar o sangue para remover os produtos de excreção do metabolismo, assim como controlar a água e os eletrólitos que permitem a manutenção do meio interno em equilíbrio químico.

Como os felinos são animais extremamente sensíveis às infecções do trato urinário, com especial atenção à bexiga, eles sofrem com a perda da homeostase, podendo chegar à morte em horas ou dias.

Existem muitos problemas que podem afetar o sistema urinário inferior e superior dos animais de companhia, por isso eles necessitam de total atenção na clínica veterinária.

As questões mais comuns do sistema urinário e dos rins incluem incontinência, cálculos na bexiga ou cristais na urina, tumores, obstrução na uretra, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência renal aguda. Conheça mais detalhes abaixo. 

Incontinência urinária

Na incontinência urinária, o gato perde a capacidade de controlar a uretra, podendo urinar em qualquer local. Este problema ocorre somente por lesões de invervação.

 

Cálculos na bexiga

São cristais sólidos formados por minerais, além de elementos como o cálcio, o magnésio, a amônia, o fósforo e os carbonatos, com consistência similar à do calcário. 

O cálculo na bexiga de gatos é responsável pela dor ao urinar. Vestígios de sangue podem aparecer no xixi quando as pedras formadas irritam o interior da bexiga, causando um sangramento.

Quando a sensação de bexiga de gato cheia surge, é comum que o pet tente urinar com frequência, muitas vezes, sem conseguir. Em alguns casos, o xixi pode ter uma cor bem escura, semelhante a do vinho tinto.

É fundamental levar seu gatinho ao médico-veterinário o mais rápido possível, já que as pedras na bexiga podem obstruir a uretra, trazendo sérias consequências para o animal.

Infecções bacterianas renais

A pielonefrite aguda é uma infecção bacteriana que envolve o trato urinário superior. Ela é caracterizada pelo acúmulo de conteúdo purulento no rim e pode levar à doença renal crônica. Por isso, é fundamental levar o animal ao veterinário o mais rápido possível. 

Tumores

Tumores renais e na bexiga de gato são nódulos malignos que se desenvolvem com bastante rapidez. O diagnóstico precisa ser feito o mais rápido possível, levando em conta sintomas iniciais como vômito, perda de peso, falta de apetite e apatia.

Insuficiência renal aguda (IRA)

A insuficiência renal aguda (IRA) desenvolve-se em horas ou até dias após exposição ao agente agressor. Geralmente, ocorre a diminuição do funcionamento dos rins, causada por algum tipo de intoxicação, como uso de anestésicos, vasodilatadores, exposição a plantas tóxicas ou anti-inflamatórios não esteroidais, por exemplo.

Caso o problema não seja diagnosticado a tempo, e o animal não receba o tratamento correto, a gravidade do quadro de insuficiência renal pode levar ao óbito.

 

Doença renal crônica

A doença renal crônica estende-se ao longo do tempo e pode surgir gradativamente devido ao processo natural de envelhecimento dos gatos, como consequência do avanço da idade e do desgaste natural dos órgãos.

Essa enfermidade é caracterizada pelo mau funcionamento dos rins, que não conseguem mais desempenhar as funções adequadamente, ou seja, não filtram nem excretam as toxinas da maneira correta, acumulando-as e causando desequilíbrio hídrico do animal. 

Fatores de risco para o desenvolvimento das doenças do sistema urinário dos gatos

Alguns fatores contribuem para o surgimento dos problemas urinários. Os principais são:

  • Predisposição genética para doença do trato urinário inferior, bexiga de gato: raças Persa, Abissínio, Siamês, Ragdoll, Birmanês, Maine Coon e Azul Russo;
  • Baixa ingestão de água;
  • Envelhecimento: nessa fase, certas enfermidades sobrecarregam os rins, facilitando o surgimento dos problemas;
  • Uso inadequado de medicamentos: a utilização incorreta de remédios pode levar à sobrecarga dos rins;
  • Doenças inflamatórias: infecções bacterianas, peritonite, leucemia e pancreatite são alguns exemplos.

Gato andando na rua.

Como o diagnóstico é feito

É de extrema importância que o seu gato vá ao médico-veterinário. Lá, o profissional irá direcionar adequadamente o tratamento, já que são muitas as possíveis causas.

Assim, além do exame físico, como palpar bexiga de gato, e das informações coletadas com o tutor, são necessários alguns testes complementares como: 

  • análise de urina: inclui verificação visual dos cristais presentes;
  • estudo de imagens: radiografias, radiografias de duplo contraste e ultrassonografias;
  • remoção cirúrgica e envio para análise no caso de compostos minerais;
  • exame para constatar se há obstrução da pelve renal, da ureter ou da uretra.

Tratamento

O tratamento irá variar conforme a causa da doença na bexiga do gato, a presença de obstrução e os sinais clínicos. Nos casos de felinos que não apresentam a obstrução, reduz-se o estresse, altera-se a dieta, aumenta-se a ingestão hídrica e maneja-se o ambiente. A intervenção medicamentosa pode ser prescrita.

Já nos casos dos felinos obstruídos, é necessário corrigir a hipercalemia, a desidratação, os desequilíbrios eletrolíticos e o ácido-base. Em seguida, realiza-se a desobstrução e o restabelecimento do fluxo urinário. Caso esses procedimentos clínicos não deem certo, o tratamento cirúrgico é necessário.

Prevenção

Recomenda-se evitar situações de estresse, fornecer alimentação balanceada com controle de minerais e pH urinário, estimular a ingestão de água limpa em bebedouros que incentivem o consumo, realizar exercícios periódicos, prevenir a obesidade e manejar as caixas de areia, limpando-as periodicamente.

Gato deitado em uma mesa de madeira.

Agora que você sabe quais são as principais causas de doenças do trato urinário inferior, relacionadas à bexiga de gato, confira nossas outras publicações! Para manter a saúde do seu peludo em dia, leve-o a uma das unidades Seres mais próxima de você! 



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Microchip em gato: tudo que você precisa saber

O microchip em gato, como tecnologia, foi inventado há mais de meio século e é tão importante quanto o telefone ou a descoberta da eletricidade, porque pode ajudar seu felino.

Gato deitado em cima de uma cadeira.

Um microchip nada mais é que um circuito eletrônico miniaturizado capaz de realizar milhões de funções diferentes, por isso existem tantos modelos. Os equipamentos digitais precisam dele, e a indústria não para de aprimorá-lo, deixando-o cada vez mais barato e eficiente, permitindo produzi-lo em grande escala.

Chips em animais

Desde 2008, o Brasil tem a única fábrica de chips da América Latina, que fica no Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica, o Ceitec, localizado em Porto Alegre. O “carro-chefe” é um microchip animal, rastreador de rebanhos, o primeiro do país.

Atualmente, vários pets e animais silvestres costumam ser “chipados”, ou seja, possuir um microchip implantado no subcutâneo. Cães, gatos, peixes, répteis, roedores e aves estão entre os animais capazes de receber esse item, que é um pouco maior que um grão de arroz.

No caso do microchip implantado nos animais de estimação, é necessário preencher uma ficha com a maior precisão possível nos dados. Nome, endereço completo, nome do tutor, telefone, raça, idade e outros itens relevantes, caso o animal tenha alguma condição especial de saúde, devem estar presentes.

Depois disso, ocorre o implante, na maioria dos pets, na região cervical (pescoço). Para ter acesso ao conteúdo da informação, é necessário ter um aparelho de leitura. Além disso, se você pensa em viajar com seu bichano, veja se não é obrigatório que ele seja “chipado” no país de origem. 

A importância de microchip em gatos

Por ele possuir um comportamento mais libertário, os cuidados com o gato podem incluir receber um microchip, com um código exclusivo, para permitir que seu bichano seja identificado caso desapareça e acabe em alguma clínica veterinária com leitor.

Porém, você pode se perguntar: para que serve microchip em gatos se eles usam coleiras? Na verdade, as coleiras tendem a se desgastar com o tempo e, sem manutenção, podem se perder durante alguma incursão felina ou serem removidas propositalmente.

Uma pesquisa nos Estados Unidos demonstrou que 41% das pessoas que estavam em busca dos gatos perdidos os consideravam animais de estimação internos! Porém, barulhos (fogos de artifício) e outros animais podem fazer seu gato tentar fugir.

Como todo procedimento realizado em seu animalzinho, o implante de um microchip para gato precisa ser discutido com o médico-veterinário, pois há relatos de associação entre desenvolvimento de tumores e o implante subcutâneo dos microchips, problema que varia de gato para gato.

Depois de implantado, ele pode se movimentar no tecido implantado, mas sem gerar qualquer dor ou incômodo ao animal. Contudo, como os gatos têm uma resposta diversa em inflamações crônicas, o implante pode levar a um fibrossarcoma secundário, que requer acompanhamento e tratamento especializados.

Gato apoiado com as patas dianteiras em sua caminha.

Como funciona o microchip para gatos

O microchip em gato e outros animais, depois de implantado, na maioria das vezes, sem a necessidade de sedação, dura para sempre. Ele não precisa de recarga, sendo “energizado” pelo aparelho leitor, nem de manutenção. Algumas marcas também possuem um revestimento biocompatível, mais indicado aos felinos.

A implantação de um chip para gato, apesar de ser simples, precisa ser acompanhada por um veterinário ou por um técnico de uma clínica com experiência no manuseio de uma seringa especial só para esse fim. Os passos são:

  • o profissional faz um escaneamento prévio, para checar se já não há um chip implantado;
  • confere o número do microchip;
  • faz assepsia na pele com um algodão e álcool;
  • levanta a pele do bichano com uma mão; 
  • com a outra, insere a agulha em um ângulo de 45° e, rapidamente, empurra até o final, depois a remove;
  • acompanha a leitura do microchip já implantado em seu gatinho.

Quando posso implantar um microchip em meu gato?

Se seu animal for passar por um procedimento cirúrgico, como a castração, é possível realizar a implantação neste momento. Porém, não existe idade mínima. Caso seu bichano tenha sido adotado já adulto, é possível aplicá-lo em uma consulta de rotina. É importante identificá-lo com seus dados antes de sair.

Como existem leis tramitando no Congresso, mas não há ainda a obrigatoriedade de identificação de seu bichano por microchip, a decisão sobre usar ou não o microchip em gato cabe a você, em conversa com seu veterinário de confiança. 

Depois de microchipar meu gato, vou saber sua localização?

O microchip em gato, ou qualquer outro pet,  infelizmente, não possui a tecnologia de posicionamento global (GPS). Como já foi falado anteriormente, eles não usam nenhum tipo de energia e são ativados pelo próprio leitor.

Gato deitada em uma cadeira olhando para a câmera.

Então, o microchip em gato serve caso seu animalzinho desapareça e seja encontrado por alguém que o leve até uma clínica ou um abrigo que possua um leitor. Assim, terão acesso aos seus dados e entrarão em contato para informar o paradeiro do seu bichano. Inclusive, nós, no Centro Veterinário Seres, temos os profissionais e as melhores marcas do mercado para oferecer ao seu pet.



terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Gato com nariz entupido? Veja o que fazer

Percebeu o gato com nariz entupido e apático? Esses são sinais comuns em doenças respiratórias como a rinotraqueíte felina, por exemplo. Por isso, é importante ficar atento a esses indícios e cuidar do bichano. Veja o que pode ser e o que fazer caso o seu pet fique com o nariz entupido.

Gato deitada com a cabeça apoiada em uma almofada.

Gato com nariz entupido: o que está acontecendo? 

Se você já pegou um resfriado ou teve uma gripe provavelmente ficou com congestão nasal, não é? Algo semelhante acontece quando o gato fica com nariz entupido.

Essa dificuldade de passar o ar que respira pode ser tanto resultante da inflamação da mucosa nasal quanto do excesso de secreção. Assim, encontrar o gato com nariz entupido significa que ele está com alguma doença respiratória e precisa de ajuda. 

Por isso, esse sinal clínico merece a atenção do tutor, pois sugere que o animal está doente. Quanto mais tempo o tratamento demorar para ser iniciado, pior o quadro fica, assim como é mais difícil a cura. 

Quais são as doenças que deixam o gato com nariz entupido?

Todas as doenças que afetam o sistema respiratório podem alterar a respiração do gato. Além disso, é comum que o processo inflamatório provocado por elas deixe o gato com o nariz entupido. Entre as possíveis doenças, estão:

  • rinotraqueíte viral felina;
  • sinusite;
  • rinite alérgica;
  • presença de corpo estranho;
  • tumor.

Quais são os outros sinais clínicos que o gato pode ter?

Frequentemente, o gato com nariz entupido apresenta outras manifestações clínicas, que podem variar muito com a doença. Entre eles, é possível citar:

    • gato com nariz entupido e espirrando;
    • secreção nasal;
  • gato com respiração ofegante;
  • espirros;
  • halitose
  • tosse;
  • boca aberta para respirar;
  • dor;
  • anorexia;
  • perda de peso;
  • apatia.

Gato deitado olhando para a câmera.

O que fazer com gato com nariz entupido?

O felino precisa de ajuda, então o que fazer com gato com nariz entupido? Se o seu bichano está com o nariz entupido, ele deve ser examinado para receber o tratamento adequado. Para isso, é necessário levá-lo ao médico-veterinário.

Na clínica, o profissional pode examinar e auscultar o pulmão do pet. Caso julgue necessário, ele pode solicitar alguns exames complementares. Entre eles, por exemplo:

  • hemograma completo;
  • exames bioquímicos;
  • radiografias torácicas;
  • radiografia dos seios nasais;
  • tomografia computadorizada, entre outros. 

Como tratar o gato com nariz entupido?

O tratamento varia com a doença diagnosticada. Se for, por exemplo, a presença de corpo estranho no nariz, o animal precisa ser sedado para a remoção ser feita.

Já no caso da rinotraqueíte, embora seja uma doença viral, se for recomendado pelo especialista o animal pode tomar um antibiótico de amplo espectro Assim, as bactérias oportunistas não se desenvolvem e pioram o quadro. 

O mesmo acontece no caso do animal ter pneumonia. No entanto, além de antibiótico, é provável que ele receba anti-inflamatório e antitérmico. Dependendo do quadro, pode ser preciso realizar a fluidoterapia, para garantir que o animal permaneça hidratado.

Por outro lado, no caso da bronquite, também é necessário ter um cuidado especial com a exposição do animal às causas das crises. Assim, deve-se evitar poeira, cheiros fortes, entre outros possíveis desencadeantes de uma crise.

Por fim, na maioria das afecções respiratórias, é possível haver também a prescrição de inalação. Em suma, tudo depende do quadro apresentado e da doença que o animal tem.

Como evitar as doenças que deixam o gato com o nariz entupido?

  • Mantenha a vacinação do pet em dia;
  • Vermifugue o animal de acordo com o protocolo do médico-veterinário;
  • Garanta que ele tenha uma alimentação de qualidade;
  • Ofereça água limpa e fresca;
  • Dê ao pet um local abrigado, longe do frio e da chuva, para ficar.

Gato sentando no chão olhando para a câmera.

As possibilidades de doenças respiratórias nos animais de estimação são variadas. A asma está entre elas. Veja o que é e como tratar.  



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Broncodilatadores para gatos: o que são e como podem ajudar?

Os broncodilatadores para gatos e outros animais são uma classe de medicamentos relacionados às doenças respiratórias, notadamente, em gatos, à bronquite crônica e à asma.

Gato deitado em cima de uma mesa de madeira com a barriga para cima.

Na veterinária, esses medicamentos estão envolvidos nos sinais que antecedem a tosse, evitando a broncoconstrição. Como tudo que termina em “ite”, a bronquite crônica é uma alteração inflamatória das vias aéreas inferiores, com tosse diária. Entenda melhor a seguir.

Tosse em gatos

Entenda que essa tosse pode ter outras causas, além da bronquite crônica, como  pneumonia, vermes pulmonares, dirofilariose (um verme cardíaco), neoplasias, entre outras que precisam ser excluídas pelo médico-veterinário.

Mesmo que a asma também esteja ligada às vias aéreas inferiores, ela é entendida como uma limitação no fluxo de ar que se resolve de modo espontâneo ou em resposta a algum estímulo medicamentoso. Entre os sinais dela, podemos ter sibilo agudo e dificuldade respiratória. Em alguns casos, há a presença da tosse diária.

Somente a asma possui essa reversibilidade aguda, esse sibilo não progressivo e uma respiração do gato acelerada (taquipneia). As causas principais da asma em felinos podem ser aspiração de algo que produza alergia (alérgeno) ou contato direto com alguns itens: 

  • areia sanitária fina ou que solte partículas menores no decorrer do tempo;
  • fumaças, incluindo as de cigarro;
  • poeiras ou pólen;
  • grama;
  • produtos sanitizantes;
  • ácaros;
  • entre outros. 

Porém, as causas de tosse e taquipneia nos felinos também podem ser divididas entre pneumonias, traqueobronquites, doenças cardíacas ou neoplasias, a saber:

  • pneumonia infecciosa (ou seja, bacteriana, viral ou parasitária);
  • doença pulmonar intersticial (geralmente sem causa definida ― idiopática);
  • traqueobronquites parasitária, viral ou bacteriana;
  • doenças cardíacas (cardiomiopatia hipertrófica e congestiva ou infestação por dirofilariose). Porém, pela anatomia do gato poucos têm tosse gerada por problemas de alteração da estrutura cardíaca, ao contrário dos cães;
  • neoplasia pulmonar primária ou metastática;
  • neoplasia traqueobrônquica (não é comum em felinos).

Quais são os grupos de broncodilatadores para gatos?

Existem três tipos de broncodilatadores: os anticolinérgicos, as metilxantinas e os agonistas beta-adrenérgicos. Entretanto, como nem todos são indicados para o seu bichano, conheça as diferenças para acompanhar a escolha do médico-veterinário. 

Anticolinérgicos

Eles são a atropina e o ipatrópio. Gatos com doença respiratória grave que não tiveram sucesso com outros broncodilatadores poderiam, a critério médico, usar o ipatrópio. Já a atropina causa aceleração cardíaca (taquicardia) e aumenta a produção mucosa nos brônquios, tendo uso desaconselhado. 

Metilxantinas

São a aminofilina e a teofilina. Menos potentes que o grupo anterior, elas podem causar alterações cardíacas, estimular o sistema nervoso central e aumentar a secreção de ácido gástrico. É claro que, a critério veterinário, essas drogas podem ser indicadas para seu gato, por isso a consulta com um especialista é tão importante! 

Agonistas beta-adrenérgicos

Esse é o  grupo de broncodilatadores para gatos, com o albuterol e o salmeterol (em associação com corticosteroide e a terbutalina). Eles agem nos pulmões, mas também no coração e no sistema nervoso central. Tenha cautela se seu bichano for cardiopata, diabético, hipertireoideo, hipertenso ou tiver convulsões, ok?

Agora que você sabe o que são broncodilatadores e quais são os broncodilatadores para gatos, entenda que você também pode optar por um tratamento alternativo, como homeopatia e/ou acupuntura, que têm mostrado resultados no caso da asma.

Gato branco deitado no sofá.

Como eu administro os broncodilatadores pro meu gato?

O veterinário vai explicar, mas entender como se administram os remédios broncodilatadores pode ajudar na conversa com o especialista. O albuterol pode ser utilizado com nebulizador ou inalador e age depois de cinco a dez minutos, durando de três a quatro horas. Não é indicado uso contínuo, mas sim durante as crises respiratórias.

O salmeterol, em associação com a fluticasona, é indicado para manter o tratamento e vai depender de cada caso, pois apresenta uma ação de até 24 horas. Porém, a ação total do corticosteroide só aparece depois de 10 dias.

Os medicamentos inalatórios precisam de uma técnica diferenciada para aplicação, já que nem todos os gatos colaboraram com a colocação da máscara. Portanto, é necessário conversar com seu veterinário de confiança sobre o melhor método de aplicação do medicamento.

A terbutalina pode ser aplicada de modo subcutâneo (SC), intramuscular, intravenoso ou oral, sendo uma opção para aqueles animais mais arredios no uso das máscaras inalatórias. Quando é administrada via SC, a ação é rápida e pode, no início da crise, ser usada pelo tutor, sem a necessidade de hospitalizar o gatinho.

Sendo seres sencientes, ou seja, capazes de apresentar sentimentos e emoções, alguns felinos, percebendo o bem que o medicamento inalado faz em relação às crises, vão procurar o inalador quando sentirem os primeiros sinais. Fique atento!

Causas

As doenças respiratórias felinas podem ter várias origens, mas somente o médico-veterinário criterioso é capaz de encontrar a causa primária, que pode estar na genética ou nos fatores ambientais. A prevenção ambiental pode ser uma opção na diminuição dos acessos de seu bichano.

A epigenética, que é a capacidade de o meio atuar escondendo ou expressando alguns genes, pode fazer alguma doença que não se desenvolveria surgir e afetar seu bichano. Converse com seu veterinário sobre a prevenção ambiental e os cuidados com seu gato.

Converse com seu veterinário sobre qual a melhor abordagem

Gato filhote deitando em uma manta branca.

Como você, os animais precisam de médicos apaixonados pelo que fazem, e nós, da Seres, estamos sempre dispostos a escutar seus anseios e transformá-los em solução pro seu pet!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Gato pode comer banana? Veja se essa fruta é saudável para os felinos

Sabemos que nossos gatos podem comer certos alimentos, mas há outros sobre os quais não temos certeza. Hoje vamos dar uma olhada em um dos alimentos mais pesquisados ​​no Google: Bananas.

As bananas são um lanche popular entre os humanos, pois têm muitos efeitos positivos para a saúde e fornecem um aumento de energia com seus açúcares naturais. Pode ser uma surpresa que seu gato esteja interessado em alimentos incomuns, o que nos leva a pensar se os gatos podem comer bananas.

Nossos amigos felinos têm um sistema digestivo diferente do nosso, e enquanto alguns alimentos podem ser não tóxicos ou até benéficos para a dieta de um gato, outros podem causar sérios problemas imediatos ou ter efeitos a longo prazo.

Embora as bananas sejam saudáveis ​​para nós, isso não significa que sejam seguras para outros animais. Então você provavelmente está se perguntando se deve compartilhar sua banana de lanche com seu felino.

Aqui está tudo o que você precisa saber.

Por que os médicos recomendam comer frutas como a banana

A banana é nutritiva. É uma rica fonte de manganês, vitamina B6, potássio, vitamina C, cobre, biotina e fibra alimentar. Uma banana média contém apenas 105 calorias.

Pode dar-lhe um impulso de energia porque contém potássio. O potássio pode ajudar a prevenir cãibras musculares. Esta é a razão pela qual muitos atletas comem muitas bananas durante os treinos e torneios.

Gatos gostam de banana?

Os gatos não são particularmente conhecidos por gostar de bananas, mas alguns gatos quebram o hábito e as devoram de bom grado quando você as dá, ou as roubam habilmente de você quando você não está olhando.

Você já deve saber disso, mas os gatos não percebem sabores doces porque não têm receptores de açúcar na língua. Em outras palavras, o que pode ser deliciosamente doce para você, neste caso uma banana, pode ter um sabor suave para um gato ou até mesmo ser nojento.

Então, se o seu gato é um amante de banana, ele definitivamente encontrou algo de que gosta, mas essa é uma das exceções, já que a maioria dos gatos geralmente evita bananas e frutas em geral.

Possíveis razões pelas quais seu gato pode gostar de bananas são sua textura, e se ele estiver mastigando a fruta inteira em vez de uma pequena fatia, é possível que o cheiro ou a forma tenha desencadeado um instinto predatório e ele esteja perplexo. Ele caça sua presa em vez de comer bananas.

Gatos podem comer bananas?

Com todos esses benefícios incríveis, podemos querer passá-los para nossos gatos!

Se você perceber que seu gato não está interessado na banana que você está comendo, há uma boa razão para isso. Os gatos não têm receptores de sabor para doces, então eles não ficam muito animados com nenhum doce, muito menos uma banana.

No entanto, as bananas têm um cheiro distinto e os gatos podem estar curiosos sobre esse sabor incomum e distinto.

Qualquer alimento pode potencialmente deixar um gato doente se ingerido em excesso. Portanto, é recomendável não alimentar os gatos com bananas em grandes quantidades, especialmente como substituto de refeição.

Se oferecidas, as bananas devem ser um deleite ocasional, desde que o veterinário não tenha aconselhado o contrário.

Da mesma forma, os gatos podem ser alérgicos a qualquer alimento. No entanto, as bananas são consideradas um alimento seguro para gatos e não estão em nenhuma lista de alimentos venenosos.

No entanto, há uma diferença entre “seguro” e “recomendado”. Só porque as bananas não são prejudiciais aos gatos não significa que elas devam ser a base da dieta do felino.

Vamos ser claros: Os gatos têm necessidades nutricionais diferentes dos humanos. O gato precisa de uma dieta especial que forneça nutrientes essenciais como vitamina A, vitamina C, proteína, taurina, aminoácidos e muitas gorduras.

A maneira mais fácil e conveniente de satisfazer as necessidades nutricionais de um gato é fornecer-lhe uma dieta completa e equilibrada.

Isso significa que, como seu gato recebe todos os nutrientes de que precisa em sua comida regular, não são necessários guloseimas como bananas. E quando se trata de nutrientes, a quantidade nem sempre é a melhor. Na verdade, dar a um gato mais nutrientes do que ele precisa pode causar problemas.

No caso das bananas, essas frutas ricas em carboidratos não trazem nenhum benefício ao seu gato. Se você está alimentando seu amigo felino com comida de gato de alta qualidade e ele está saudável, é provável que você não precise dar a ele nenhuma vitamina ou suplemento adicional.

Agora que esclarecemos as possíveis razões pelas quais seu gato pode gostar de comer bananas, vamos responder à pergunta mais urgente.

As bananas são perigosas para os gatos?

Não. As bananas não são prejudiciais aos gatos, nem são venenosas. Para encurtar a história, além de alguns pequenos problemas estomacais por comer demais ou comer algo que ele não está acostumado, comer bananas não deve causar nenhum efeito nocivo ao seu gato.

No entanto, como qualquer outro alimento seguro, é importante usá-los com moderação e não os incluir na dieta do seu gato.

Sim, as bananas são saudáveis, mas se alimentar o seu gato com uma dieta equilibrada e oferecer guloseimas ocasionais, todas as suas necessidades nutricionais devem ser satisfeitas.

Embora saudáveis, as bananas são ricas em calorias para uma fruta, e o que pode parecer uma pequena mordida para você pode realmente ser um grande problema para o seu gato, especialmente se for um gato mais caseiro e que não faz exercícios regulares o suficiente.

Além disso, as bananas são ricas em açúcar, embora natural, o que pode ser prejudicial à saúde do seu animal se você não moderar seu consumo.

As bananas também são ricas em fibras, o que é bom e ruim. Uma coisa boa, porque pequenas quantidades de fibra podem ajudar a fortalecer o sistema digestivo do seu gato, mas uma coisa ruim, porque muita fibra terá o resultado oposto, levando a diarreia ou constipação.

Finalmente, enquanto o potássio, o mineral mais famoso das bananas, é um nutriente essencial na dieta de qualquer gato, muito potássio pode ter efeitos prejudiciais à saúde.

As bananas são benéficas para um gato?

Embora as bananas não sejam tóxicas para os gatos, elas não são necessariamente fáceis de digerir.

Por outro lado, a saúde do gato pode se beneficiar das fibras, potássio, magnésio, vitamina B6, vitamina C e ácido fólico contidos nas bananas, desde que não sejam consumidos em excesso.

As bananas, embora nutritivas para os humanos, não são tão nutritivas para um gato. Especialmente porque o teor de açúcar das bananas não é necessário para a dieta de um gato.

Cheio de potássio: Este mineral contribui para a saúde do gato, apoiando o coração e os rins. No entanto, muito potássio no corpo de um gato é tão perigoso quanto muito pouco.

Rico em folato: O folato ou ácido fólico ajuda a metabolizar proteínas no corpo do gato e construir novas células.

Muita fibra: enquanto as bananas contêm fibra, o que mantém o gato regular, excesso dessa fibra também pode causar diarreia.

Quanta banana um gato pode comer?

Se o seu gato morder sua banana sem sua permissão, não se preocupe. Uma pequena mordiscada não vai machucá-lo.

Mas se ele comer continuamente essa fruta cheia de açúcar ao longo do tempo, isso pode levar a sintomas de obesidade e diabetes.

Os gatos podem digerir o açúcar da banana em pequenas quantidades, mas o aumento frequente nos níveis de açúcar no sangue terá seu preço a longo prazo.

Por fim, lembre-se de que a grande maioria das calorias do seu gato deve vir de alimentos especialmente formulados para fornecer os nutrientes de que ele precisa.

Alimentos humanos como bananas devem ser oferecidos apenas como uma guloseima ocasional, não como uma sobremesa diária.

As bananas são seguras para gatos?

Lembre-se, não há dois gatos iguais e suas dietas podem variar muito quando se trata de tolerar certos alimentos.

Alguns gatos podem consumir um determinado alimento sem problemas, e outro gato pode consumir o mesmo alimento e desenvolver vômitos, diarreia ou outros sinais adversos.

Se você optar por dar uma banana ao seu gato, observe atentamente uma reação alérgica ou sinais de problemas gastrointestinais depois de experimentar este novo alimento.

 Também é aconselhável introduzir apenas um novo alimento de cada vez. Dessa forma, se o seu gato começar a mostrar sinais de reação, você poderá identificar mais facilmente a origem do problema.

Preste atenção também aos sintomas de alergia. Se o seu gato apresentar algum destes sinais de alerta depois de comer banana, pare de dar a ele imediatamente e consulte um veterinário:

Sintomas de reação alérgica à banana em gatos:

– Comichão na boca e garganta;

– Erupção cutânea com comichão;

– Inchaço da pele ou membranas mucosas;

– Estreitamento da garganta;

– Chiado.

Gato comendo bananas: efeitos colaterais

Embora as bananas não sejam tóxicas para os gatos, elas podem ter efeitos negativos na saúde do seu animal de estimação.

Como as bananas podem afetar negativamente a saúde de um gato?

– O ganho de peso causado pelo açúcar e carboidratos nas bananas pode levar à obesidade.

– O aumento dos níveis de açúcar no sangue pode levar ao diabetes.

– As fibras, quando ingeridas em grandes quantidades, podem causar diarreia.

– Vômitos, flatulência e dor abdominal.

Como dar uma banana para um gato?

Depois de pesar os prós e contras de comer bananas para o seu gato, agora você pode fazer uma escolha informada. Seu gato não negligencia sua dieta. As bananas são um suplemento opcional, não um ingrediente essencial na dieta felina.

Considerando as advertências acima e as necessidades nutricionais dos felinos, siga estas etapas para dar bananas ao seu gato com segurança se ele miar por uma mordida:

Pergunte – Consulte o seu veterinário antes de dar ao seu gato qualquer novo alimento humano, mesmo que geralmente seja considerado seguro para animais de estimação.

Calcule – Para descobrir quantas bananas seu gato pode comer com segurança, você precisa fazer algumas contas. As guloseimas não devem ser mais do que 10% da ingestão diária de calorias do seu gato.

Por exemplo, se o seu gato consome 250 calorias por dia, apenas 25 dessas calorias devem vir de guloseimas.

Prepare – Para preparar a banana para que o seu gato possa comê-la, primeiro retire a casca, que pode ser difícil para o seu gato digerir. Corte a banana em pedaços do tamanho de uma ração que sejam fáceis de mastigar pelo seu animal de estimação.

Se você estiver pronto para testar sua criatividade culinária, tente fazer um purê e polvilhar na comida dele.

Observe a reação do seu gato – Ofereça um pedacinho ao seu gato e observe se ele tem uma reação alérgica. Em geral, os sintomas aparecem alguns momentos após a refeição. Se ocorrerem sintomas alérgicos, marque uma consulta com o veterinário.

Gatos comem casca de banana?

Seu gato provavelmente evitará a casca. De fato, a casca de banana contém ácido salicílico. Infelizmente, o cheiro desencoraja a maioria dos gatos.

Mesmo que o gato ignore o cheiro, a casca da banana é dura. Muitos gatos têm dificuldade em mastigar esta parte da fruta. A casca de banana, portanto, representa um risco de asfixia, pois seu gato pode tentar engolir antes de mastigar o suficiente.

Mais uma vez, mesmo que o gato consiga engolir casca de banana, demora ainda mais para digerir. Se um pedaço grande o suficiente for ingerido, pode causar obstrução intestinal.

Gatos podem beber leite de banana?

Nunca ofereça leite de banana a um gato. É pela mesma razão que você nunca deve oferecer leite aos gatos.

A maioria dos felinos são intolerantes à lactose. O gato sofrerá de gases, inchaço e diarreia depois de consumir uma guloseima à base de laticínios.

O leite de banana também contém mais açúcar e gordura do que o leite normal. É mais difícil gerenciar o consumo de líquidos do que de sólidos. Isso significa que seu gato pode beber muito em um curto período de tempo.

Conclusões

Mesmo alimentos considerados seguros, como bananas, podem ter reações inesperadas. Então seu bravo leãozinho desafiou as probabilidades, mergulhou em sua banana e a devorou (é raro, mas totalmente possível).

Mas antes de começar a adicionar este alimento a sua dieta diária, lembre-se de que os nutrientes são mais importantes do que as guloseimas, e as bananas não fornecem todos os tipos de nutrientes que os gatos precisam.

Assim, enquanto uma pequena quantidade de bananas de vez em quando pode não fazer mal, em excesso pode causar diarreia, obesidade, reações alérgicas e até picos de açúcar no sangue que podem levar ao diabetes.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Pneumonia em gatos: veja como o tratamento é feito

Os bichanos são comumente acometidos por doenças respiratórias, como a pneumonia em gatos, principalmente quando não são vacinados. Embora possa ser bacteriana, frequentemente esta doença tem a presença de um vírus. Veja como o tratamento funciona e quais são os sinais clínicos. 

Bichano deitado no chão olhando para a câmera, preocupação com pneumonia em gatos.

O que causa pneumonia em gatos?

O que causa pneumonia? Há vários microrganismos que podem estar envolvidos na pneumonia em gatos. Muitas vezes, a presença de bactéria é secundária a uma infecção viral. 

Se você tem bichanos em casa há bastante tempo ou conhece quem tenha, sabe muito bem quão sensível é o aparelho respiratório desses pets. Se o animal não for vacinado, as chances dele ser acometido por um vírus respiratório são grandes. 

Entre os principais vírus presentes em afecções respiratórias, estão, por exemplo:

  • Herpesvírus;
  • Calicivírus (comumente ligado à bronquiolite e à pneumonia intersticial);
  • Chlamydia felis;
  • Mycoplasma sp.;
  • Bordetella bronchiseptica.

É comum que a pneumonia em gatos seja posterior à ação de um dos vírus citados. No geral, tudo começa com uma gripe. Entretanto, quando o animal não é tratado, a infecção pode piorar, e as bactérias oportunistas instalam-se. A consequência é o gato com pneumonia

Quais são os sinais clínicos de pneumonia em gatos? 

É muito importante que o tutor sempre fique atento a qualquer mudança no animal de estimação, seja de comportamento ou não. Afinal, quase sempre, uma alteração brusca indica que algo não está bem com o bichano. Contudo, também é interessante que a pessoa conheça os principais sintomas de pneumonia em gatos. Entre eles: 

  • tosse seca;
  • gato com respiração ofegante;
  • secreção nasal;
  • secreção ocular;
  • gato ofegante e com a boca aberta, devido à dificuldade de respirar;
  • apatia;
  • relutância em alimentar-se;
  • febre;
  • perda de peso;
  • Alteração no odor do hálito.

Se o pet apresentar um ou mais desses sinais clínicos, é importante que ele seja levado ao médico-veterinário quanto antes. Quanto mais rápido o tratamento for iniciado, melhores serão as chances de recuperação do animal. 

Bichano deitado em uma cadeira olhando para a cãmera, preocupação com pneumonia em gatos..

Diagnóstico de pneumonia em gatos 

Uma vez que o bichano for levado ao médico-veterinário, o profissional fará o exame físico no animal. Ele irá auscultá-lo, bem como aferir a temperatura. No geral, com esses procedimentos, não serão conclusivos para o diagnóstico e serão necessários outros exames.

Sendo assim, o médico-veterinário comumente solicita exames complementares, como, por exemplo, o de sangue e RX. Isso ajudará a avaliar o organismo do animal e até determinar se será preciso realizar alguma suplementação nutricional. 

Além disso, em alguns casos, é possível que o profissional solicite a cultura e o antibiograma para tentar identificar os agentes causadores da doença. A pesquisa de vírus costuma ser feita por exame de PCR. 

Como o tratamento é feito? 

É importante entender que essa é uma doença muito séria. Então, não tente dar remédio caseiro para pneumonia em gatos. O animal tem que ser examinado para que um protocolo adequado seja prescrito pelo médico-veterinário. 

Uma vez que o diagnóstico seja definido, o tratamento de pneumonia em gatos deve ser iniciado quanto antes. Comumente, o animal recebe antibioticoterapia. Em alguns casos, o uso de anti-inflamatórios e mucolíticos também pode ser adotado. 

O uso de estimulantes de apetite também é adotado em casos nos quais exista relutância em se alimentar. No entanto, se o animal estiver desidratado, é provável que a internação seja necessária para ele receber fluidoterapia. 

Quando a secreção nasal é intensa, a nebulização também pode fazer parte do tratamento. Nesse caso, é preciso que o tutor tenha muito cuidado, pois há um fármaco comumente usado em inalação humana que pode até matar o bichano. É preciso seguir exatamente o que for prescrito pelo médico-veterinário. 

Bichano deita da cama olhando pata cima, preocupação com pneumonia em gatos.

O tratamento é longo e deve ser feito até o final para evitar recidiva. Além disso, é importante que o tutor mantenha o pet com a vacinação sempre em dia. Afinal, ela pode evitar muitos dos agentes que causam pneumonia em gatos. Veja quando vacinar o seu bichano



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